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16 de dezembro de 2025

Depois de fim de longo jejum, técnico do Maringá FC cita elenco mais aliviado: ‘Tirou um peso das costas’


Por Felippe Gabriel Publicado 20/08/2025 às 18h31
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O Maringá FC se prepara para enfrentar o Itabaiana na próxima rodada da Série C do Brasileirão. A equipe, que encerrou um longo jejum de vitórias contra o Retrô no último sábado, 16, se reapresentou na segunda-feira, 18, e viaja para Sergipe na sexta-feira, 22.

Até aqui, a semana de treinamentos foi acompanhada de um sentimento de alívio por parte dos jogadores, segundo o próprio treinador Rodrigo Chipp. Isso porque a vitória nos minutos finais contra o Retrô veio após 13 tropeços seguidos na temporada.

— Eu senti que o grupo realmente tirou um peso das costas. Natural, futebol é vencer, a gente precisa entender isso quando está no futebol, e quando as vitórias não vêm o grupo fica um pouco ansioso. Então o grupo está mais leve, está mais feliz, fez bons treinos. Fiquei muito feliz com o treino de segunda, muito feliz com o treino de ontem, hoje a gente planejou muitas coisas que vão acontecer no jogo, os jogadores estão cientes disso, então é natural que o ambiente fique mais leve — disse Chipp em entrevista coletiva.

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Foto: Wendel Gomes/MFC

O resultado positivo também reascendeu as esperanças da equipe por uma classificação à segunda fase da Série C, além de diminuir a pressão por um possível rebaixamento, que ficou mais improvável. O Maringá FC é o atual 13º colocado, com 21 pontos, a dois do G8 e três da zona de rebaixamento. Restam ainda duas rodadas e seis pontos em disputa na primeira fase. Em caso de vitória na próxima rodada, o Dogão se livra das chances de rebaixamento.

— Sobre olhar para cima, olhar para baixo, estamos olhando para cima, estamos muito perto da classificação, é o nosso discurso interno aqui, de todo mundo. Acredito que temos condições de classificar. É claro que essa ansiedade de já não ter mais chance de cair ganhando o próximo jogo, é natural, e também essa ansiedade de classificar. Estamos no momento de olhar para cima de novo e a nossa torcida também, eu vejo nas redes sociais, vejo no dia a dia que encontramos alguém, como eles estão esperançosos, e no último jogo vimos que o Maringá é diferente.

O Itabaiana, próximo adversário do Tricolor, é comandado por Gilson Kleina, que já trabalhou com Rodrigo Chipp na Chapecoense. O treinador do Maringá FC reconheceu o trabalho do antigo companheiro e ressaltou as semelhanças no estilo de jogo das duas equipes, que buscam a verticalidade.

— Evidentemente que vai ser um jogo que as duas equipes vão verticalizar. A nossa equipe tem características para isso, a gente vai tentar se ajustar a algumas questões, nós estamos trabalhando para isso. E nós não vamos perder a nossa identidade, eu não posso tirar isso dos jogadores. É claro que essa intensidade a gente tem que ter equilíbrio. Em alguns momentos a gente também vai defender. Então o jogo vai demandar muita coisa, vai ser um jogo muito agressivo das duas equipes, duas equipes muito parecidas em muitas coisas, principalmente nas recuperações de bola, são equipes verticais. Então a gente tem que estar preparado para isso, para quando eles verticalizarem a gente defender bem, e torcer para eles não defenderem bem quando a gente verticalizar. Que a gente consiga ser feliz nas nossas recuperações de bola, e ser mais letal que eles.

Veja outros trechos da entrevista coletiva com Rodrigo Chipp:

Suspensão de Danielzinho, expulso no banco de reservas contra o Retrô

— O Danielzinho é um guri que vive muito o jogo, que vibra muito, que se encontrou muito aqui no Maringá. Eu acredito que ele virou outro ser humano aqui, eu conversei muito com ele sobre isso, eu o peguei no Athletico-PR. E essa forma que ele vive a vida, que ele entende o jogo, muitas vezes ainda falta um pouco de maturidade para algumas questões, isso é um processo natural, ele está em formação como todos nós. E é claro que ele vai fazer falta, é um jogador que tem engano, tem drible. Não posso cravar se ele sairia como titular, evidentemente. Um jogador que drible hoje em dia no futebol não está fácil, então é natural que a gente utilizaria ele. E cada jogo é uma estratégia diferente.

Ausências de Cauã Tavares e Júlio Rodrigues, também por suspensão

— Estamos com essas três baixas que vão fazer falta. Evidentemente, são jogadores estratégicos, com algumas mudanças, vêm entrando bem. Tavares é um jogador com muita personalidade, vai fazer falta, tem um jogo aéreo muito bom, ofensivo e defensivo. O Júlio já melhorou no último jogo, conversei bastante com ele, é um jogador para esse tipo de cenário, e o Danielzinho já conversamos anteriormente, então são jogadores que vão fazer falta.

Maranhão e Tito ainda se recuperam de lesão, mas vão viajar

— Sobre o Maranhão, provavelmente amanhã, deve estar retornando, a gente vai ver ainda a situação, e o Tito vamos analisar. São jogadores que devem estar viajando, e até o limite final a gente vai definir. Mas eu confio no elenco, se eles jogarem ou não, estão preparados e estão entendendo o que vai ser o jogo, o contexto e o cenário do jogo, que é o mais importante.

Estilo de jogo e treinamento de situações de bola parada

— Eu acho que sempre quando você é forte em algo os adversários começam a criar antídotos, a se defender melhor, a se ajustar melhor. A nossa equipe sempre foi uma equipe vertical, que fez coisas que pouca gente faz no futebol a nível mundial, por mais que hoje virou tendência, as marcações por encaixes longos, mas a gente aqui no Brasil, criou um cenário que ninguém estava preparado, então as equipes começaram a ter antídotos para isso. E também a nossa bola parada, ela sempre foi muito letal, e as equipes estão defendendo melhor. Mudou alguns jogadores, estamos trabalhando quase todo dia isso, estamos insistindo muito nisso, temos uma equipe por trás muito competente para fazer isso, e eu tenho certeza que nos próximos jogos a gente vai gerar mais perigo. Sobre os dois batedores, é muito estratégico, como eles defendem primeira trave, como eles defendem a bola de segunda trave, uma bola aberta, uma bola fechada, para gerar um pouco de dúvida no adversário também, então é estratégico. Mas nós vamos melhorar isso, o torcedor pode ficar tranquilo, que vamos melhorar as bolas paradas nos próximos jogos. 

Bruno Cheron como opção para iniciar entre os titulares

— O Cheron vem se desenvolvendo muito, um jogador com histórico de base do Grêmio, o Grêmio das melhores bases no Brasil, um jogador que pisou em cima, treinou muito no profissional, que está se adaptando ao nosso cenário, muito técnico. Mas a nossa equipe, como eu falei, se a intensidade é a nossa identidade, ele tem que se adaptar a isso, precisa melhorar a rotação dele, ele sabe disso. Ele melhorou muito, um jogador extremamente trabalhador, e é natural que o corpo tenha uma janela de adaptação, adaptação para fazer as coisas com maior volume, não fazer uma ou duas, fazer o jogo inteiro. Pode ser uma das opções, a gente está estudando, devido a essas lesões, devido a alguns cenários que a gente está estudando, estrategicamente para o jogo. É um jogo que vai ter bastante bola parada, bastante reinício, é um jogador que bate bem, mas nós também, além dele, temos bons batedores, então, estamos estudando, até o último minuto, vamos definir essa equipe. É um jogo vital para a gente ascender entre os oito, então, nós vamos estudar até o último instante, colher informações também do adversário, até o fim, porque não podemos errar na estratégia, principalmente na escalação.

O Maringá FC volta a campo no próximo domingo, 24, às 16h30, contra o Itabaiana, no Estádio Etelvino Mendonça, em Sergipe, pela 18ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.

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