Secretário explica má qualidade do gramado do WD: ‘a grama é muito sensível’
Maringá FC e União-TO se enfrentam nesta quinta-feira, 6, pela Copa do Brasil, e a qualidade do gramado do Estádio Willie Davids segue em pauta.
Muito prejudicado pelo clima quente e seco desde o início de ano, o gramado também está sem manutenção adequeda há dois meses. O contrato com a empresa especializada responsável pelo serviço, através de licitação da Prefeitura de Maringá, foi encerrado em dezembro de 2024, sem que outro processo de contratação fosse aberto.

De acordo com o município, será realizada uma contratação emergencial de uma empresa, além da elaboração de um novo processo licitatório, informação reitera por Paulo Biazon, secretário de Esportes e Lazer Maringá.
— A situação do gramado nos preocupa muito, porque é uma situação onde mostra a cara de Maringá para o Brasil afora. Então, nós estamos acompanhando o problema do gramado. Já foi feito um pedido de licitação emergencial para a contratação de uma empresa para cuidar do gramado. Nós estamos terminando os trâmites legais para isso — esclareceu o secretário.
A conclusão do processo de contratação tem prazo mínimo de 90 dias, tempo em que será solicitado uma licitação emergencial.
— Logo que assumimos, verificamos o problema, conversamos com o dono da empresa que ganhou a licitação e ele falou para a gente já começar a fazer os trâmites para uma nova licitação. O prazo mínimo é 90, 120 dias para uma licitação. E nós estamos fazendo agora a emergencial para tentar dar uma manutenção para os próximos 90 dias — explicou Paulo Biazon.
Considerado um dos melhores gramados do sul do Brasil, o campo do Estádio Regional Willie Davids requer cuidados especiais devido à sua especificação. No entanto, apenas o corte e a irrigação automática foram os serviços realizados neste ano. Atualmente, o gramado conta com muitas irregularidades e faixas preenchidas por areia.
— Infelizmente, essa grama é uma grama muito boa, mas também muito sensível. Vocês podem notar que na cidade inteira a gente está com o problema do mato, mas aqui no gramado ela está sofrendo com o clima seco e quente. Então, é uma grama que precisa de um tratamento especial. Lembrando também que o nosso gramado já foi considerado o melhor do sul, aqui do Brasil. Mas, na época, era a grama Mato Grosso, uma grama muito mais resistente — lembrou o secretário.

Não há expectativa para a recuperação total do gramado, visto que o precesso licitatório ainda está em trâmite e a contratação de caráter emergencial ainda não foi oficializada.
— Nós queremos que essa volta seja o mais rápido possível. Não temos uma expectativa ainda porque nós precisamos da saúde da grama aqui. Nós estamos ligando a irrigação três vezes por dia, até quatro, dependendo do clima. Nós estamos já com os nossos técnicos da prefeitura que vieram aqui para avaliar o terreno, avaliar a saúde da grama. E isso está sendo feito com a maior preocupação possível para o nosso espetáculo de esporte — finalizou Paulo Biazon.