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18 de abril de 2024

‘Revista Série Z’ dá voz e vez a times desconhecidos


Por Letícia Tristão com informações de Fábio Castaldelli Publicado 09/01/2019 às 16h55 Atualizado 19/02/2023 às 15h05
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O mercado da bola no Campeonato Canadense, ou uma retrospectiva das vitórias do Campinense na Série B de 2009. No Brasil, país do futebol, assuntos como estes passam longe da programação esportiva, geralmente moldada em cima dos principais campeonatos e times do esporte.

Exatamente na contramão dessa vertente é que nasceu a Revista Série Z, inicialmente como um blog, em 2013. Hoje, o projeto tem fãs pelo Brasil afora e busca recursos para “não sair de campo”.

O foco do projeto desenvolvido pelo jornalista maringaense Felipe Augusto é falar do futebol alternativo e dos times desconhecidos. “Eu ainda cursava a faculdade de Jornalismo quando criei o blog como modo de exercitar a escrita e falar sobre um tema que gosto muito que é o futebol alternativo”. No final da graduação ele decidiu transformar o blog em uma revista.

Segundo ele, a principal publicação da revista é o Guia da Série D do Campeonato Brasileiro.

“É em torno dela que muito do trabalho acontece, como a linha do tempo de classificação para o campeonato, curiosidades da competição, publicação em redes sociais após o final da rodada”.

Além disso, Felipe destaca o trabalho em busca de Debutantes, clubes que estreiam em alguma divisão, seja estadual, nacional ou continental.

“Em 2018, o Guia Alternativo da Copa do Mundo foi nossa principal ação, com um formato diferente do habitual. Sempre nesses casos, eu conto com a ajuda de uma galera espalhada pelo Brasil (e mundo, no Guia da Copa tivemos o Bruno Venâncio, jornalista português) que tem a mesma aptidão e colabora com a revista”, diz.

A Série Z soma 16 mil seguidores no Facebook, Instagram e Twitter. Segundo Felipe, para ver a revista diretamente é preciso acessar a conta no Issuu.

Série Z na mídia

A revista já foi citada como referência em canais como Esporte Interativo e ESPN Brasil. No Esporte Interativo, as aparições da Série Z foram em transmissões ao vivo de partidas da Série C e Série D. Na ESPN, as citações foram no BB Debate e ESPN Bom Dia. Além disso, sites e páginas em redes sociais ligadas ao esporte também reproduziram ou mencionaram o trabalho realizado pela revista.

Produção

A revista Série Z é um trabalho que o Felipe desenvolve com ajuda de colaboradores, tanto para o conteúdo quanto para o financiamento do material. Segundo ele, para ajudar a bancar a revista, está sempre em busca de possíveis anunciantes e, recentemente, passou a apostar em financiamentos coletivos.

O jornalista explica que a ideia mais recente foi entrar no Catarse, plataforma de financiamento coletivo, para angariar fundos para realizar o trabalho. Segundo ele, as pessoas podem contribuir com R$7, R$15 ou R$25 por mês. “Por enquanto temos apenas um contribuinte (obrigado, Leandro), mas vou manter a pegada para conseguir mais”, diz.

De acordo com Felipe, 2019 será um ano em que a Revista focará em conteúdos de esporte alternativo. “Vou intensificar a ideia da Série Z Olímpica, que foca em esporte alternativo, ou seja, fala do Campeonato Filipino de basquete até Campeonato Brasileiro de dardos”, explica.

Mas, de acordo com ele, os seguidores da página podem ficar tranquilos que o foco principal continua sendo o futebol. O plano para a Série Z este ano é transformá-la em livro e profissionalizar a marca, a partir do financiamento coletivo.

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