Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

23 de novembro de 2024

Giuliano, do Santos, defende a paralisação de jogos em meio à tragédia no RS


Por Agência Estado Publicado 07/05/2024 às 09h31
Ouvir: 00:00
image-18-6
Foto: Reprodução/Twitter

O meia Giuliano, do Santos, veio a público para pedir a paralisação de jogos de futebol no Brasil em meio à tragédia climática no Rio Grande do Sul. A declaração do atleta sobre as inundações que assolam o Estado ocorreu pouco depois da vitória do Santos sobre o Guarani, por 4 a 1, pela Série B do Campeonato Brasileiro.

“Qual o preço de uma vida? Será que um gol paga o preço de uma vida? Estádio cheio e as outras pessoas sofrendo. É um momento de reflexão para nós, o povo brasileiro ama futebol. Mas até que ponto vale você não parar o futebol e deixar as pessoas sofrerem?”, disse o meia, em entrevista ao canal SporTV.

Giuliano não é o único a defender a paralisação dos jogos. Na noite de segunda-feira, Grêmio, Internacional e Juventude enviaram à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) um pedido de adiamento das partidas de futebol pelos próximos 20 dias por causa das enchentes. O estádio Beira-Rio e a Arena do Grêmio, por exemplo, ainda estão alagados.

De acordo com a Defesa Civil, o desastre climático do Rio Grande do Sul já deixou 85 mortos e mais de 130 desaparecidos. Além disso, milhares de pessoas estão desabrigadas.

“Acho que é um momento de reflexão para o futebol brasileiro, de que temos que ser solidários. O futebol está em segundo plano. Temos que amar as pessoas, o ser humano. Não sei se a federação, os jogadores, os clubes… Mas acho muito válida uma parada. Não apenas para treinamento, mas para uma reconstrução psicológica dos jogadores, das pessoas que sofreram com isso até que a gente tenha condições de voltar com o campeonato”, afirmou Giuliano.

Muitos atletas se mobilizaram para ajudar no resgate de pessoas ilhadas, como o goleiro do Grêmio, Caíque. Houve ainda casos de esportistas que ajudaram a distribuir alimentos, como o goleiro do Inter, Sergio Rochet.

Para Giuliano, essa corrente de solidariedade é muito importante. “Somos influência e exemplos. A partir do momento em que nos juntamos, nós temos força, o País nos olha. A gente tem capacidade de, por meio da nossa imagem, mandar uma mensagem positiva. Juntar cestas básicas, dinheiro, doações. É um momento que precisamos. A gente fica se colocando no lugar dessas pessoas. Imagina a dor, quando a água baixar, como é que vai ser? Nesse processo, precisamos de todos”, disse o meia santista.

As informações são da Agência Estado.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esportes

Russell é o mais rápido no terceiro treino livre e mantém supremacia da Mercedes em Las Vegas


A Mercedes dominou também o terceiro treino livre para o GP de Las Vegas de Fórmula 1, antepenúltima etapa da…


A Mercedes dominou também o terceiro treino livre para o GP de Las Vegas de Fórmula 1, antepenúltima etapa da…

Esportes

Amazonas vence o rebaixado Ituano com um gol contra no primeiro tempo em Itu


O Amazonas venceu o Ituano por 1 a 0, em partida realizada na noite desta sexta-feira, no Estádio Novelli Júnior,…


O Amazonas venceu o Ituano por 1 a 0, em partida realizada na noite desta sexta-feira, no Estádio Novelli Júnior,…

Esportes

Cano marca no fim e Fluminense escapa de derrota para o Fortaleza no Maracanã


Com gol de Cano, aos 39 minutos do segundo tempo, o Fluminense escapou de derrota para o Fortaleza, ao empatar…


Com gol de Cano, aos 39 minutos do segundo tempo, o Fluminense escapou de derrota para o Fortaleza, ao empatar…