Contratado para reforçar o Palmeiras no meio desta temporada, Maurício vinha ganhando sequência no time até sofrer lesão no joelho e ter de ficar afastado. O jogador achou que o problema fosse grave e passível de cirurgia, o que foi descartado em exames de imagem. Titular na vitória contra o Grêmio, na rodada passada, deve mais uma vez aparecer na equipe com a ida de Estêvão para a seleção e vê o elenco com a “cabeça boa” para duas partidas longe do Allianz Parque.
Com visitas ao Bahia e Atlético-GO em sequência, o Palmeiras sabe que necessita dos seis pontos para chegar no confronto direto com o Botafogo, na 36ª rodada, dependendo somente de suas forças para alcançar a liderança. Hoje, a vantagem dos cariocas é de quatro pontos (68 a 64).
Maurício sabe que não é fácil jogar longe de casa e segue a linha do técnico Abel Ferreira, de que todos os rivais se agigantam quando enfrentam o Palmeiras. Mesmo assim, esbanja confiança após ver o Botafogo desperdiçar pontos no 0 a 0 com o Cuiabá, no Engenhão, e vê o elenco concentrado e preparado.
“A cabeça de todos está boa, estamos trabalhando com bastante intensidade”, frisou Maurício. “Sabemos que vamos ter dois jogos fora muito importantes. Temos de trabalhar forte e estudar o adversário para conquistar os três pontos contra o Bahia e o Atlético-GO”, ressaltou.
A grande apresentação diante do Grêmio, na qual foram mais de 30 finalizações e um sufoco gigantesco no Allianz Parque, é um exemplo de como o time deve se portar, primeiro em Salvador, no dia 20, depois em Goiânia, no dia 23.
“Em casa, sempre precisamos jogar para ganhar, é o nosso ponto forte. Demonstramos isso no começo do jogo já (contra os gaúchos), com bastante volume, intensidade e finalizações. Foi uma vitória importante para pensarmos jogo a jogo. É um campeonato difícil e uma briga disputada. Vamos jogo a jogo até o final”, analisou o meia, feliz por poder voltar ajudar em campo após se recuperar do problema no joelho.
“Foi um momento duro, de aflição, pensei que seria uma lesão pior, todos pensaram. Mas sempre acreditei que poderia não ser nada, comecei a rezar, a pedir a Deus que não fosse nada grave, e minha recuperação foi maravilhosa. Só tenho a agradecer a todos os funcionários, os fisioterapeutas, os médicos, porque foi uma recuperação muito rápida”, disse, aliviado. “Não esperávamos que eu pudesse voltar tão rápido e tão bem como eu voltei. Só tenho a agradecer por esse livramento e poder voltar e contribuir.”
Nas atividades desta quarta-feira, os jogadores realizaram trabalhos técnicos com objetivos específicos e, na parte final, aprimoraram finalizações. Os jovens Thalys e Allan, assim como Figueiredo (que vinha participando do grupo de apoio da equipe principal), completaram o treino.