Partida entre Sancor Maringá e Mackenzie é cancelada devido a ciclone
A partida entre Sancor Maringá e Mackenzie pela Superliga Feminina, que estava marcada para esta sexta-feira, 12, no Chico Neto, foi cancelada. A equipe mineira, que viajaria de Belo Horizonte a Maringá, com conexão em São Paulo, teve o voo cancelado devido ao ciclone que atingiu a capital paulista nesta semana.
As condições climáticas severas afetaram as operações de todos os aeroportos de São Paulo. O Mackenzie, que tinha voo marcado para a manhã desta quinta-feira, 11, não decolou de Belo Horizonte, o que tornou sua chegada a Maringá inviável a tempo do jogo.
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A partida entre Araguari Vôlei e Praia Grande Vôlei, pela Superliga B masculina, que aconteceria na sexta-feira, 12, em Araguari (MG), também foi adiada devido a impossibilidade da equipe paulista viajar.
A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), em comum acordo com as equipes, decidiu pelo cancelamento das partidas. As novas datas para a realização dos duelos ainda estão sendo discutidas, mas podem acontecer já semana que vem.
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Em nota, o Sancor Maringá pediu desculpas aos torcedores e ressaltou que todos os ingressos já adquiridos continuam válidos para a nova data, sem necessidade de troca.
Confira a nota oficial do Sancor Maringá:
“A equipe Sancor Seguros Vôlei Maringá informa que a partida marcada para amanhã, 12 (sexta-feira), às 19h, foi cancelada devido às condições climáticas adversas.
O mau tempo e o alerta de ciclone que atinge o Brasil impediram que a equipe Mackenzie embarcasse em São Paulo, impossibilitando sua chegada a Maringá. O cancelamento se deu por motivos de segurança: As condições de aviação não permitiram a decolagem da equipe adversária, tornando inviável sua chegada para a partida.
No momento, ainda não há nova data definida para a realização do jogo. Em breve divulgaremos a nova data da partida, podendo acontecer já semana que vem.
Ressaltamos que todos os ingressos já adquiridos continuam válidos para a nova data, sem necessidade de troca.
Pedimos desculpas aos nossos torcedores pelo transtorno.
Agradecemos a compreensão de todos.”
Ciclone extratropical atinge São Paulo
A cidade de São Paulo ainda enfrenta os impactos do vendaval com registros de falta de luz, problemas no abastecimento de água e caos em aeroportos.
As fortes rajadas são resultado de um ciclone extratropical formado no Sul do País que vem influenciando o clima na cidade. Os ventos chegaram a uma velocidade de mais de 98 km/h e comprometeram serviços e programações.
O índice, segundo a Climatempo, é histórico. “Pelo que a gente analisou, as rajadas de vento de 96 km por hora no aeroporto de Congonhas e também de 98 km por hora na região da Lapa, são os maiores registros que nós temos desde o início das medições”, disse ao Estadão o meteorologista César Soares, da Climatempo.
“São Paulo, pelos registros, desde 1963 não tinha rajadas tão intensas em uma condição de tempo firme desde o início das medições. As medições começaram pelo Instituto Nacional de Meteorologia”, complementou o especialista.
Caos permanece nos aeroportos
Os aeroportos de Congonhas e Guarulhos também estão com a operação afetada, e diversos voos seguem sendo cancelados na manhã desta quinta-feira.
O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmam em nota conjunta que monitoram as condições de atendimento aos passageiros afetados pelos atrasos e cancelamentos. A suspensão temporária de voos ocorreu por motivo de segurança diante das fortes rajadas de vento.
Conforme a nota, para acelerar a normalização da malha aérea, os órgãos determinaram ajustes operacionais, incluindo a ampliação excepcional do horário de funcionamento do Aeroporto de Congonhas.
Queda de árvores
De acordo com o Corpo de Bombeiros, somente na quarta-feira, foram abertos ao menos 1.412 chamados para quedas de árvores na capital e na Região Metropolitana de São Paulo.
Falta de energia
De acordo com mapa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), às 12h28 desta quinta-feira, 1,4 milhão de unidades consumidoras estavam sem eletricidade na área de concessão, que abrange 24 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, incluindo a capital paulista. O montante representa 16,51% do total de imóveis atendidos pela empresa.
Abastecimento de água afetado
O abastecimento de água também segue prejudicado na capital e Grande SP. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), sem eletricidade não é possível bombear água para as casas.
A falta de energia afetou o bombeamento de água em vários bairros como Guarulhos, Mauá e Itapecerica da Serra. Algumas áreas já tiveram a energia restabelecida, mas o abastecimento é retomado de forma lenta porque o sistema precisa ser reenchido gradualmente, segundo a Companhia.
A orientação da Sabesp é para que clientes que façam consumo consciente da água armazenada nos reservatórios domiciliares até a completa recuperação dos sistemas.
