O São Paulo foi eliminado nas quartas de final do Campeonato Paulista no último domingo (17) na derrota para o Novorizontino nos pênaltis e, apesar da queda, o presidente do clube, Júlio Casares, garantiu a permanência do treinador Thiago Carpini.
“Se tínhamos a convicção de trazer o Carpini depois de muitos estudos e entrevistas, não teria sentido, por causa de uma desclassificação, rasgar tudo o que foi feito. É com tranquilidade e serenidade. O trabalho continua”, afirmou o mandatário à ESPN antes do sorteio da fase de grupos da Conmebol Libertadores.
Casares disse ainda que “toda eliminação é frustrante”, e aproveitou para defender o início de trabalho de Carpini no São Paulo.
“Carpini chegou há dois meses e meio, teve muitos problemas de contusões, e conseguiu, logo no começo do ano, levantar um título, que foi a Supercopa. Foi um jogo contra um grande adversário Palmeiras. Depois, quebramos um tabu, que é algo que incomodava a instituição”, afirmou.
Por falar no rival Palmeiras, o treinador do time, Abel Ferreira, também foi assunto na entrevista. Após as polêmicas depois do último Choque-Rei, em que o diretor do São Paulo, Carlos Belmonte, xingou o técnico de “português de m….”, Ferreira fez minuto de silêncio durante entrevista coletiva e afirmou repudiar “todo e qualquer ato de discriminação”.
Sobre a manifestação do técnico rival, Casares disse ser “algo pessoal”. “Nós devemos superar esse tema. Eu respeito muito o Abel, acho que ele é um grande técnico. Ele defende o interesse dele, e nós defendemos o nosso. O que acontece no campo, tem que ficar no campo”, destacou o presidente.
“É um tema superado. A instituição Palmeiras merece o meu maior respeito. Aquele foi um momento de prejuízo para nós pela arbitragem. Em nenhum momento eu desrespeitei a instituição”, disse.