Sabalenka supera Pegula e torcida americana e conquista o US Open, seu 2º Grand Slam do ano


Por Agência Estado

Bicampeã do Australian Open no começo do ano, a belarrussa Aryna Sabalenka chegou neste sábado a seu terceiro título de Grand Slam e o 15º troféu da carreira. Em grande apresentação diante da norte-americana Jéssica Pegula, a número 2 do mundo celebrou a conquista com vitória por 2 a 0, com duplo 7/5 após 1h54.

O título vem após ela bater na trave no ano passado, no qual acabou sucumbindo à pressão da torcida e permitiu a virada para a também norte-americana Coco Gauff. A campanha em 2024 foi perfeita, com somente um set desperdiçado, na terceira rodada, diante da russa Ekaterina Alexandrova (ganhou de virada).

Em sua segunda decisão de Grand Slam na temporada depois de ganhar o Aberto da Austrália, Sabalenka tinha uma rival embalada e com todo o apoio da torcida na Arthur Ashe Stadium lotada para erguer seu primeiro troféu em Majors e o sétimo da carreira. Tal apoio permitiu que a norte-americana quebrasse de cara para abrir 2 a 1.

Mas a potente número 2 do mundo não parecia disposta a fraquejar depois de fazer campanha impecável em Nova York. E a resposta foi imediata, com duas quebras e ela logo virando para 4 a 2. No sétimo game, Pegula ameaçou o serviço da adversária em quebra que a recolocaria na partida. Não conseguiu e a belarrussa fechou com ace após permitir o 40 a 40.

Sabalenka foi ao serviço com 5 a 3 para fechar o primeiro set e a torcida inflamou para desestabilizá-la. Deu certo ao proporcionar dois break points para a norte-americana, que se recuperou na segunda chance. Após o empate por 5 a 5,. As tenistas fizeram um longo game que poderia encaminhar a vitória no set. E Pegula desperdiçou as chances. A belarrussa fez 6 a 5 e depois fechou em curta após desperdiçar quatro set points.

Pegula se irritou no 12º game e chegou a bater a raquete com força ao chão. Trocou o instrumento de trabalho, conseguiu uma chance para levar ao tie-break e novamente fracassou. Sabia que tinha de recolocar os nervos no lugar diante de uma adversária que pontua muito e não cede muitos pontos.

Mesmo com a torcida a incentivando com o break contra, ela não se concentrou e perdeu o serviço com dupla falta. Sabalenka tinha o serviço para abrir logo 3 a 0. E assim o fez, em pontos diretos e fechando em ace. O set contrastava uma tenista focada e agressiva diante de outra cabisbaixa e sem esconder a frustração.

Com “fome” dentro da quadra, Sabalenka chegou a novo break com belo winner. Parou na rede, porém, na chance de encaminhar o título. Eis que Pegula resolveu buscar forças para se reerguer na partida e buscar o 3 a 3.

Então de cabeça baixa, a norte-americana respirou fundo e jogou a pressão para o outro lado ao anotar seu quarto ponto seguido e voltar a comemorar em quadra. Saiu de punho cerrado com a mensagem de que não deixaria de lutar pelo troféu. Com 5 a 4, a norte-americana partiu ao saque para empatar a decisão e saiu com 0 a 40. Salvou apenas dois breaks antes de sofrer o Winner e permitir o 5 a 5.

No primeiro set foi Sabalenka quem sacou com 5 a 4 para fechar e não aproveitou. Desta vez, a ordem se inverteu e Pegula fracassou. Com muito recomendações de seus córners, as tenistas sabiam da importância de minimizar os erros na reta final. A belarrussa foi melhor e voltou a virar o placar. E pressionou bastante o saque, abrindo dois math points, com 15 a 40. Na Segunda chance, foi à rede e viu a devolução para fora.

Sabalenka se ajoelhou na quadra para celebrar a inédita conquista no Grand Slam nova-iorquino. Depois ergueu as mãos ao céus para celebrar. Ele foi para as arquibancadas abraçar e comemorar com sua comissão técnica e família. Foram muitos abraços e beijos, enquanto seu nome era gravado pela primeira vez no belo troféu.

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