Softbol: Maringaense busca vaga nas Olimpíadas de Tóquio
Agosto está chegando, e com ele se aproxima ainda mais a fase de qualificação do softbol para as Olimpíadas de Tóquio – 2020. A Seleção Brasileira está no páreo junto com mais onze seleções, e uma maringaense faz parte do elenco do Time Brasil. Com sangue oriental correndo nas veias, Sayumi Akamine buscará o sonho de representar o país na grande festa do esporte mundial.
Com o Japão (país sede) e os Estados Unidos (campeão mundial) já classificados, restam apenas quatro vagas para o torneio de softbol das Olimpíadas. Os jogos da qualificação se iniciam no próximo dia 25, e o Brasil estreia na primeira fase em confronto diante das Ilhas Virgens. Os outros quatro integrantes do grupo são Peru, Venezuela, República Dominicana e México.
Questionada sobre a ansiedade para o início do qualifier, Sayumi Akamine revelou que o time brasileiro utiliza o método dos vídeos motivacionais para se preparar psicologicamente para a disputa.
“Como é um esporte coletivo, todas nós estamos motivando umas as outras, mandando vídeos pra gente se inspirar cada vez mais e ficarmos sempre motivadas pra alcançar o nosso objetivo”, afirmou Sayumi.
A atleta iniciou no softbol aos 11 anos. Antes, ela conta uma história um tanto quanto engraçada. “Com 6, 7 anos, meu tio me levou na Acema pra conhecer o esporte, mas gostei mais de brincar na terra do que jogar mesmo”, afirmou. “Quando eu tinha uns 11, 12 anos eu comecei a treinar um pouco mais sério”, completou.
Sayumi Akamine já participou dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, trazendo para a casa uma honrosa quarta colocação. Atualmente, ela defende a equipe de Marília (SP), onde já conquistou títulos expressivos como o tetracampeonato da Taça Brasil, um Campeonato Brasileiro e uma Copa Toyota. Pela Seleção, ela é campeã sul-americana, além de já ter participado de um Mundial.
“Seria um orgulho enorme poder representar não só meu país, como a minha cidade. Orgulho de poder levar o nome da cidade para fora, em um evento tão importante para o esporte”, projetou Sayumi.
Mayra Sayumi Akamine nasceu em São Paulo (SP), mas mora em Maringá desde os cinco anos de idade. Sua família inteira tem descendência oriental – os bisavós eram japoneses. Num dos maiores polos da cultura japonesa em todo o Brasil, Sayumi pode fazer história e imitar um tal Vanderlei Cordeiro de Lima.
O softbol
Inventado em pelo americano George Hancock, o softbol é uma versão mais leve do beisebol. As duas modalidades são muito parecidas, tendo praticamente as mesmas regras. As principais diferenças entre o softbol e o beisebol são as dimensões da bola (maiores no softbol), as dimensões do campo (menor do que o de beisebol) e o tempo de jogo (que é de sete entradas no softbol, em vez de nove). O objetivo do softbol, tal como o do beisebol, é marcar o maior número possível de pontos (“corridas”) para vencer o jogo.