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19 de dezembro de 2025

Alta do petróleo estimula Ibovespa, mas balanços e cautela externa limitam valorização


Por Agência Estado Publicado 06/05/2025 às 11h35
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O Ibovespa sobe, em meio à recuperação do petróleo na manhã desta terça-feira, 6. A valorização, contudo, é moderada pela queda das bolsas internacionais, diante de incertezas relacionadas à guerra tarifária dos Estados Unidos, déficit recorde na balança comercial do país em março e balanços. O petróleo avança perto de 4,00%, estimulando as ações do setor.

“Choque de oferta e expectativas de demanda mais fraca trouxeram o petróleo para baixo, que hoje se recupera. Os papéis das empresas juniores que são mais sensíveis à volatilidade do petróleo sobem”, pontua Guilherme Petris, operador de renda variável da Manchester Investimentos, citando a valorização de Brava (6,45%). Petrobras tinha elevação entre 1,25% (PN) e 1,61% (ON) por volta das 11 horas.

Na segunda-feira, o Índice Bovespa fechou em baixa de 1,22%, aos 133.491,23 pontos. Em dia de agenda de indicadores esvaziada, o foco fica em balanços também do Brasil e a espera pela decisão sobre juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) e pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), na quarta-feira.

Entre os resultados corporativos, saíram os balanços da Embraer, BB Seguridade, Grupo Pão de Açúcar (GPA), entre outros. Ainda nesta segunda-feira, sairão os números da Caixa Seguridade, Carrefour, Prio, RD Saúde, Vamos e Vibra Energia, todos após o fechamento do mercado.

Após informar seus balanços, as ações do GPA (-11,55%), BB Seguridade (-5,7%) e Embraer (-2,85%) puxam o grupo das oito maiores quedas do Ibovespa.

Em relação à Selic, a expectativa da maioria do mercado é de uma elevação de 0,50 ponto porcentual nesta quarta-feira, com a taxa indo a 14,75% ao ano.

Por aqui, ainda, “os agentes monitoram as negociações para o início da tramitação da proposta de isenção do IR, que ainda traz muitas preocupações quanto às medidas de compensação, que sofrem de muita resistência”, cita Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria, em comentário matinal.

Nesta manhã no pré-mercado de Nova York, os ADRs da Petrobras avançam enquanto os da Vale operam no zero a zero, com o minério de ferro em Dalian, tendo fechado estável após feriado prolongado na China.

Aliás por lá, saiu o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto (que engloba indústria e serviços) que caiu a 51,1 em abril, de 51,8 em março. O dado ainda mostrou expansão, mas sente os primeiros efeitos da guerra tarifária sino-americana. Em meio a sinais de fraqueza, a China vai realizar uma coletiva de imprensa sobre seu último pacote de política financeira amanhã.

Por volta das 11 horas, Ibovespa subia 0,14%, aos 133.681,53 pontos ante elevação de 0,48%, com máxima em 134.135,29 pontos, vindo de abertura em 133.498,86 pontos e mínima em 133.495,64 pontos, com variação zero em ambos os casos.

“É uma alta tímida, vem de um período de ganhos em meio a sinais de algum alívio em relação às tarifas americanas. É natural moderar um pouco o ritmo”, afirma Petris, da Manchester.

Em abril, o principal indicador da B3 subiu quase 3,70% e os investidores estrangeiros voltaram a aportar recursos na Bolsa brasileira na segunda quinzena do mês passado, depois de terem retirado dinheiro na primeira metade do mês. Com isso, a entrada de recursos externos na B3 retornou à faixa dos R$ 10,5 bilhões no acumulado do ano. A expectativa é de que o ingresso continue, mas de forma moderada e envolto por volatilidade, conforme economistas e analistas ouvidos pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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