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05 de outubro de 2024

‘Aquaman’ tem ação quase ininterrupta e visual alucinante


Por Thales de Menezes/Folhapress Publicado 13/12/2018 às 11h19 Atualizado 19/02/2023 às 08h50
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O diretor australiano James Wan é um dos nomes mais bem-sucedidos no cinema da última década. Além de criar um padrão bacana para filmes de terror, com “Jogos Mortais”, “A Invocação do Mal” e outras franquias, injetou nova força em “Velozes e Furiosos”.

Era natural esperar muito de sua entrada no mundo dos filmes baseados em heróis de gibis da DC Comics, e “Aquaman” não decepciona. Na verdade, é uma das melhores produções com personagens da editora.

Quando apareceu em “Liga da Justiça” (2017) no papel do herói dos mares, o havaiano Jason Momoa dividiu opiniões. No lugar do Aquaman loiro da HQ, ele aparecia moreno, tatuado e bem fortão, construindo um tipo mais casca-grossa para o personagem.

Momoa é desses atores insistentes. Faz carreira desde 1989, quando ganhou um papel em “S.O.S. Malibu”, e tem no extenso currículo a participação em dez episódios de “Game of Thrones”, a série “Frontiers” e o papel-título num reboot fracassado de “Conan”.

Passada a estranheza, ele parece bem à vontade como Aquaman. O filme tem um visual alucinante. Os reinos submarinos que a trama visita têm tanta luz e cor, numa concepção em neon que é quase uma viagem de ácido embaixo da água.

O enredo mostra como o pai humano do herói conheceu a rainha de Atlantis e a acolheu. Quando o garoto Arthur é ainda pequeno, a rainha Atlanna é obrigada a retornar a seu povo e não dá mais notícias.

Adulto, Arthur é um super-herói relutante. Já lutou ao lado de Batman e da Liga da Justiça. Trata de ajudar as pessoas em perigo no mar, mas sofre com o abandono da mãe. Ele é então procurado pela princesa Mera, que pede a ele que vá a Atlantis.

A mãe de Aquaman está morta e seu irmão, o rei Orm, quer invadir a superfície e atacar os humanos. Mera leva Aquaman para reivindicar o trono e impedir a guerra, mas a dupla encontra dificuldades.

Para se tornar rei, Aquaman precisa encontrar o tridente perdido de seu pai, que dará a ele a aceitação do povo atlante. Com Mera, parte para uma jornada por vários lugares do mundo, ao estilo dos filmes de James Bond que usam muitas locações.

“Aquaman” é ação quase ininterrupta, um ponto a favor em filmes de heróis. Os cenários submarinos têm tantos detalhes que despertam a vontade de ver o longa uma segunda vez, para apreciar todo o trabalho delirante da produção. A quantidade de peixes e outras criaturas das profundezas impressiona, e a coreografia das batalhas é bem inventiva.

Além desses acertos, o filme vai bem no elenco. Momoa sai com a aprovação definitiva dos fãs. Seu Aquaman tem presença física imponente e boas contribuições ao lado bem-humorado que todo herói deve exibir.

Amber Heard é graciosa demais como Mera, também uma heroína poderosa. “Aquaman” deve ser o passaporte para a atriz ter uma carreira mais consistente e deixar de ser lembrada apenas como a ex de Johnny Depp, num relacionamento abusivo muito noticiado.

Assistir ao veterano canastrão Dolph Lundgren como o pai de Mera é engraçado, mas não supera a surpresa de ver dois atores de talento se divertirem nessa produção aventureira.

Nicole Kidman interpreta a mãe de Aquaman, e Willem Dafoe tem o papel de Vulko, o vizir do reino que, escondido de outros atlantes, ensinou o herói a desenvolver seus poderes ainda na adolescência.

O segundo filme vem aí, trazendo como vilão Manta, que deseja vingar o pai pirata, abandonado à morte por Aquaman. É esperar para ver.

Por enquanto, é certo que Mulher-Maravilha e Aquaman estão deixando para trás Batman e Superman no universo dos filmes da DC.

AQUAMAN

Avaliação: Muito bom
Quando Estreia: nesta quinta (13)
Classificação: 12 anos
Elenco: Jason Momoa, Amber Heard, Nicole Kidman, Willem Dafoe, Patrick Wilson
Produção: EUA, 2018
Direção: James Wan

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