Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

16 de dezembro de 2025

BC não vê convergência da inflação ao centro da meta, de 3%, até o 4º tri de 2027


Por Agência Estado Publicado 26/06/2025 às 08h57
Ouvir: 00:00

O Banco Central (BC) atualizou, no Relatório de Política Monetária (RPM) divulgado nesta quinta-feira, 26, a trajetória esperada para a inflação. A autarquia espera que o IPCA acumulado em 12 meses continue acima do centro da meta, de 3%, até pelo menos o quarto trimestre de 2027 – último período com informações disponíveis.

No cenário de referência, a inflação em 12 meses passa de 5,5%, no primeiro trimestre deste ano, para 5,4% no segundo e terceiro e fecha 2025 em 4,9%. Depois, o IPCA vai para 4,2% no primeiro e segundo trimestres de 2026, e cede para 3,8% no terceiro, e encerra o ano que vem em 3,6%. As projeções para os anos fechados já haviam sido divulgadas no comunicado do dia 18.

O BC espera que a inflação acumulada em 12 meses atinja 3,4% no primeiro e segundo trimestres de 2027, que se tornará o horizonte relevante da política monetária a partir da próxima reunião do Copom, em 30 de julho. Em seguida, a autarquia estima que o IPCA desacelere a 3,3% no terceiro trimestre e a 3,2% no fim do ano.

Nas aberturas por categorias, o BC espera que a inflação de preços livres acumulada em 12 meses some 5,2% no fim de 2025, 3,4% no fim de 2026, 3,3% no primeiro trimestre de 2027 e de 3,1% no fim daquele ano. A projeção para os preços administrados é de 3,8% este ano, 4,1% no próximo e 3,9% no primeiro trimestre de 2027 e 3,6% no fim do ano.

“Na comparação com o Relatório anterior, as projeções de inflação tiveram leve queda para 2025 e 2026”, enfatizou o documento. Para 2026, houve queda das projeções da inflação tanto de preços livres como de administrados. “Entre os fatores que pressionaram a inflação para cima, destaca-se a atividade econômica mais forte que o esperado, e como fatores baixistas destacam-se a apreciação cambial e a queda do preço do petróleo”, considerou, acrescentando que, na comparação com a reunião do Copom em maio, as projeções de inflação nesse horizonte mantiveram-se constantes.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Produção de aço bruto cai 1,5% até novembro de 2025, revela Instituto Aço Brasil


A produção de aço bruto no Brasil atingiu 30,788 milhões de toneladas entre janeiro e novembro de 2025, queda de…


A produção de aço bruto no Brasil atingiu 30,788 milhões de toneladas entre janeiro e novembro de 2025, queda de…

Economia

Petróleo fecha em queda e WTI bate menor valor desde 2021 com avanço em acordo Rússia-Ucrânia


O petróleo fechou em queda nesta terça-feira, 16, com o Brent tocando menor valor desde maio deste ano (US$ 54,89)…


O petróleo fechou em queda nesta terça-feira, 16, com o Brent tocando menor valor desde maio deste ano (US$ 54,89)…

Economia

Ambipar: Tribunal no Texas marca audiência para avaliar proposta de financiamento


O Opportunity, que por meio de fundos é o segundo maior acionista da Ambipar Response, enviou documentos ao juiz no…


O Opportunity, que por meio de fundos é o segundo maior acionista da Ambipar Response, enviou documentos ao juiz no…