Cachoeira com 116 metros de altura em Londrina atrai turistas de várias regiões


Por Fábio Guillen
Foto: Fábio Guillen / GMC Online

Uma cachoeira com 116 metros de altura, um cânion com paredões de pedra, floresta nativa e muitos pássaros. Esse é o cenário que os visitantes encontram no Salto do Apucaraninha, na zona rural de Londrina, no Norte do Paraná, a 155 km de Maringá. O local é uma reserva indígena dos índios Kaingang, que estão sempre acompanhando a movimentação dos visitantes. 

A reserva se chama Apucaraninha e é uma das mais importantes. A cachoeira com a impressionante queda de 116 metros é um paraíso natural dos índios que eles cuidam com muito carinho e atenção. Embora o local não tenha infraestrutura para o turismo, já que pertence aos índios, muitos visitantes se deslocam para a região aos finais de semana para contemplar a natureza. 

A queda tem quase a altura da Catedral de Maringá, que com a cruz chega a 124 metros. E por ser uma reserva indígena todos os cuidados precisam ser redobrados para proteger o patrimônio dos Kaingang. O acesso até a cachoeira não é negado pelos índios, mas a partir da cachoeira só é autorizado com permissão da Fundação Nacional do Índio (Funai). Para acessar a aldeia também é necessário autorização. 

Foto: Fábio Guillen / GMC Online

O sacrifício de andar 155 km, cerca de 28 deles de estrada de terra, não consumir alimentos no local e não poder entrar na água vale a pena porque a paisagem é impressionante. A reportagem esteve no local conversando com índios e o que eles pedem é que não deixem lixo e não acessem a cachoeira pelo curso do rio, o que é considerado perigoso. No local existe um mirante que dá para contemplar e fazer registros fotográficos impressionantes. 

No mesmo local é possível ver ainda as instalações da usina hidrelétrica do Apucaraninha. Uma estrutura da Copel para a geração de energia elétrica. No entanto, é proibido acessar a área da usina e tomar banho na barragem.

Como chegar ao Salto do Apucaraninha

Para chegar até o Salto do Apucaraninha saindo de Maringá é preciso seguir pela BR-376, passando pelas cidades de Marialva, Jandaia do Sul e Apucarana. Depois é preciso acessar a PR-532 até o distrito de Lerrovile. Do distrito até a cachoeira são 28 km de estrada de terra. Lembrando que o local é uma reserva indígena e, por isso, não há infraestrutura. Não é permitido tomar banho na queda da cachoeira. A recomendação é apenas tirar fotos e contemplar a beleza do local pelo mirante. 

Veja abaixo o vídeo do Salto do Apucaraninha

Vídeo: Fábio Guillen
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