Em 2022, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) passará por eleições para a escolha do novo reitor e vice-reitor. Neste ano, quatro chapas se inscreveram para participar do processo eleitoral. Nesta sexta-feira, 15, a Câmara de Maringá promoveu uma reunião pública, onde representantes das quatro chapas inscritas no processo eleitoral puderam se apresentar à comunidade, bem como falar sobre suas propostas.
O encontro foi mediado pela Comissão Extraordinária de Educação da Câmara Municipal. Cada candidato teve o direito de usar a tribuna por até 15 minutos de explanação, para responder duas perguntas principais: quais as políticas da chapa com relação a ampliação de vagas e cursos de graduação e também quais áreas a UEM considerará como prioridade para firmar parcerias com o poder público.
Candidata a reitora pela chapa ‘UEM + VIVA’, a professora Ednéia Rossi considera que a ampliação de vagas é fundamental, mas que a instituição precisa buscar a excelência nas oportunidades que já são ofertadas.
“Eu sou favorável à ampliação de vagas e de cursos para a nossa universidade. Nós acreditamos que um reitor, uma reitora de uma universidade deseja acolher a todos os estudantes que desejam fazer o seu curso superior e para isso precisamos, sim, de ampliação de vagas. Mas eu preciso também dizer que desejo ver todos os cursos existentes na universidade hoje, com suas vagas preenchidas e em condições de ofertar uma formação de excelência”, disse Ednéia.
Pela chapa ‘UEM IntegrAção’, o candidato a reitor Luiz Carlos Gomes afirmou que, se eleito, trabalhará para ampliar a atuação da UEM de forma integrada com a cidade.
“De nossa parte, tenho a certeza de que, se tivermos a honra de receber a incumbência de dirigir a UEM pelos próximos 4 anos, procuraremos atravessar a Colombo, estreitar os laços com a comunidade”, disse Gomes.
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Já o professor Leandro Vanalli, da chapa ‘Coragem para mudar’, defendeu que a Universidade consiga estreitar relações com o poder público, em busca de poder ampliar as oportunidades ofertadas pela instituição.
“A chapa 2, se eleita, irá defender o crescimento da UEM em todos os seus aspectos, principalmente na oferta de vagas e cursos na graduação”, disse Vanalli.
Pela chapa ‘Trabalho e Renovação’, a professora e candidata a reitora Débora de Mello Gonçales Sant’Ana usou a tribuna para destacar como o trabalho desenvolvido pela Universidade poderá ser benéfico também para o desenvolvimento de Maringá.
“A cidade e a universidade são e devem ser, cada vez mais, integradas para que haja o desenvolvimento coletivo e o desenvolvimento conjunto, integradas para que possamos buscar educação, saúde, trabalho, lazer, como diz a nossa Constituição na busca dos direitos fundamentais”, disse Débora.
Para a presidente da Comissão Extraordinária de Educação da Câmara de Maringá, Professora Ana Lúcia (PDT), é importante que a comunidade conheça as propostas das quatro chapas. E a reunião teve esse objetivo.
“É muito importante por que a universidade é uma instituição para Maringá e para a região noroeste toda e, nesse sentido, nós precisamos estreitar as relações, cada vez mais, entre a universidade, o nosso poder legislativo, assim como também com o poder público”, disse a vereadora Ana Lúcia.
As eleições da Universidade Estadual de Maringá (UEM) serão realizadas em primeiro turno no dia 16 de agosto e, caso necessário, em segundo turno no dia 30 de agosto. Os novos eleitos, que comandarão a instituição até 2026, serão empossados no dia 10 de outubro.
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