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18 de dezembro de 2025

China critica uso do conceito de ‘segurança nacional’ pelos EUA em tarifas sobre cobre


Por Agência Estado Publicado 10/07/2025 às 08h49
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A China criticou a politização do comércio pelos EUA ao generalizar o uso do conceito de “segurança nacional” ao aplicar tarifas de 50% sobre o cobre. “Sempre acreditamos que não há vencedores em guerras comerciais e tarifárias. O abuso de tarifas não está no interesse de qualquer lado”, afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 10.

Contudo, o Ministério do Comércio da China confirmou que mantém negociações comerciais com autoridades dos EUA e “comunicações próximas” sobre preocupações econômicas em múltiplos níveis. “Esperamos encontrar um meio-termo sob respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação com ganhos mútuos para promover o desenvolvimento saudável das relações China-EUA”, disse a porta-voz do Ministério do Comércio, He Yongqian, em outra coletiva nesta quinta-feira.

Sobre exportação de minérios críticos, He explicou que a China está considerando as “necessidades civis razoáveis” de vários países ao revisar e aprovar os pedidos de licença de exportação. A porta-voz reiterou que os controles estão em linha com a prática internacional e que o ministério manterá o combate à exportação ilegal de minérios estratégicos.

Ecoando comentários feitos na quarta (9) por Mao Ning, a porta-voz do Ministério do Comércio ressaltou duras críticas à União Europeia (UE) por praticar “protecionismo em nome do comércio justo” e abusar das regras internacionais para criar ferramentas unilaterais “inconsistentes com os princípios básicos da Organização Mundial do Comércio (OMC) e do livre comércio”. He acusou o bloco de deteriorar a abertura do mercado e ambiente de negócios para empresas chinesas.

“Estamos dispostos a trabalhar com a UE para expandir o acesso mútuo de mercados dos dois lados, fortalecer o diálogo sobre licitações governamentais e controles de exportação”, afirmou o Ministério do Comércio chinês, citando também outras possíveis áreas de cooperação, como as mudanças climáticas.

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