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12 de dezembro de 2025

13º salário deve injetar R$ 625 milhões na economia de Maringá


Por Brenda Caramaschi, com informações de CBN Maringá Publicado 06/11/2025 às 10h34
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O pagamento do 13º salário deve movimentar significativamente a economia de Maringá neste fim de ano. De acordo com a economista e diretora do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), Juliana Franco, que também é colunista da CBN Maringá, a estimativa é de que o benefício injete aproximadamente R$ 625 milhões na economia local, um aumento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Foto: Rafael Macri/PMM

Com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged de setembro de 2025, a cidade possui 171.235 trabalhadores com carteira assinada. Esse grupo será responsável por movimentar cerca de R$ 544 milhões por meio do 13º salário. Já os aposentados e pensionistas devem contribuir com outros R$ 80 milhões, ampliando o impacto positivo sobre o consumo e os serviços. 

Segundo Juliana Franco, os setores que mais se beneficiam com o pagamento do 13º são o comércio varejista e o setor de serviços. “É um ciclo virtuoso dentro da nossa economia”, diz, frisando que muitas empresas já se preparam para o aumento das vendas com a contratação de trabalhadores temporários. Ela destaca que o recurso circula de forma ampla na economia, gerando um efeito multiplicador. Isso ocorre porque, além das compras de fim de ano, o período inclui datas que estimulam o consumo, como a Black Friday, o Natal e o Réveillon. 

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“Antes de sair gastando, é essencial  criar uma lista com prioridades financeiras” diz economista sobre 13º salário. / Imagem ilustrativa: Freepik

Apesar da boa notícia, Juliana faz um alerta: é importante utilizar o 13º salário com responsabilidade. “Antes de sair gastando, é essencial  criar uma lista com prioridades financeiras”, orienta. “Essa organização evita gastos impulsivos nos ajuda a direcionar o dinheiro para o que realmente importa.” A economista recomenda ainda reservar parte do valor para quitar dívidas e planejar os gastos de início de ano, como IPTU, IPVA, matrícula e material escolar. “Além disso, logicamente, a gente deve reservar uma parte para fazer o lazer,  construir e fortalecer uma renda de emergência para possíveis situações inesperadas”. A economista afirma que, seguindo essa receita, é possível utilizar o 13o salário de forma inteligente e começar 2026 com mais tranquilidade financeira.

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