Saúde investiga caso de febre amarela em macaco morto em Maringá
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) investiga um caso de febre amarela em um macaco morto em Maringá. A informação está no boletim do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (Coes) divulgado nesta quinta-feira (11).
Segundo o relatório, que monitora situações ocorridas de julho do ano passado a abril deste ano, foram registradas suspeitas de febre amarela em macacos mortos em 62 cidades do Paraná. Até o momento, cinco foram confirmadas, 32 continuam sob investigação e outras 33 são indeterminadas (situação em que um macaco morre, mas não há coleta de amostra do animal).
Em Maringá, além do caso ainda investigado, nove casos suspeitos já foram descartados, dois foram considerados indeterminados e, dentro do período monitorado, não há confirmação de suspeitas.
Os casos em que foram confirmados as mortes de macacos por febre amarela ocorreram em três municípios da 1ª Regional de Saúde (Antonina, Morretes e Paranaguá), em um município pertencente à 2ª Regional de Saúde (São José dos Pinhais) e em um município da 3ª Regional de Saúde (Castro).
Na área da 15ª Regional de Saúde, Maringá é a única cidade que aparece no boletim com situações suspeitas.
Procedimento padrão
De acordo com profissionais da saúde, sempre que ocorre a morte de um animal silvestre, exames são realizados para verificar a existência do vírus da febre amarela. É um procedimento padrão, conforme confirmou o diretor de Vigilância em Saúde de Maringá, Eduardo Alcântara Ribeiro, à reportagem da rádio CBN Maringá.
