400 crianças são atendidas todos os meses no Lar Escola da Criança de Maringá


Por Letícia Tristão/CBN Maringá
Foto: Letícia Tristão/CBN Maringá

O Lucas dos Santos, de 13 anos, pratica atividade física e tem aulas de várias disciplinas no contraturno escolar. Ele vai ao Lar Escola da Criança de Maringá diariamente há três anos. Segundo ele, o que ele mais gosta é de jogar futebol. 

“Gosto de jogar futebol, de comer, de informática e de fazer cartaz […] A gente aprende bastante sobre feriados; violência contra a mulher; depressão […]”, conta. 

A Natalia Marques também faz várias atividades e o ambiente é legal para distrair a mente.

“Eu faço atividade de dj, arte e cultura, música e recreação. […] Dá para divertir, distrair a mente”, diz Natalia.

O Davi Felipe Galvão frequenta o Lar Escola há menos tempo, mas já fez amigos.

“É divertido, interessante, a gente aprende muitas coisas”, fala o aluno.

As turmas mais novas gostam mesmo é da recreação. 

Eles são alguns dos 400 jovens que são atendidos todos os meses nos vários programas oferecidos pelo Lar Escola, uma entidade assistencial fundada em Maringá há 60 anos. O público são crianças e adolescentes em vulnerabilidade social. 

Segundo a gestora administrativa da entidade, Tatiane Gomes, mais de 13 mil crianças e adolescentes já frequentaram o Lar Escola ao longo dos anos. O local oferece gratuitamente vários cursos de formação, além de refeições e atividades recreativas.

“Trabalhamos em duas vertentes. A primeira é a prevenção e proteção, que é no serviço de convivência com crianças de 6 até 15 anos, onde é trabalhado várias oficinas em parceria com o Município de Maringá, paralelo ao serviço de convivência. A segunda é a aprendizagem profissional, na qual temos 5 turmas voltadas para o setor administrativo com ênfase em mídias sociais e vendas. Fora isso, temos o preparatório, a pré-aprendizagem e temos um curso para maiores de 18 anos de corte e costura. Para manter esses recursos, fazemos o bazar próprio. Além do bazar, fazemos alguns eventos. Atendemos cerca de 400 crianças diretamente na instituição, mas indiretamente o impacto social é muito maior”, afirma a gestora. 

As aulas e cursos são ministradas por funcionários e voluntários. A Salete Martins está há 16 anos no projeto de costura da entidade. Segundo ela, há mais valor no dar do que no receber.  

“É maravilhoso, eu sempre falo que é um complemento da minha vida estar aqui todos os dias. Eu recebo muito mais do que dou”, conta Salete. 

Segundo a gestora da entidade, o objetivo de todas as atividades e do empenho dos voluntários é formar jovens capacitados que acreditem no seu potencial.

“É fundamental porque estamos trabalhando e colocando esses jovens como protagonistas de suas histórias, eles saem daquele ciclo de vulnerabilidade, tem outras vivências e sabem que podem ir muito além do que buscam hoje. Na verdade, é identificar mesmo esse potencial neles”, conclui.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá. 

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