Com o tema “Dengue Mata”, a Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), e outras entidades, lançaram nesta quinta-feira, 8, uma campanha de conscientização e prevenção à dengue.
A ação foi criada a pedido da 15ª Regional de Saúde devido ao alto número de casos da doença na cidade. Segundo o presidente da ACIM, José Carlos Barbieri, a abrangência deve se dar em casas, escolas e empresas, com divulgação da campanha em diferentes em meios de comunicação.
“Esta campanha ‘Dengue Mata’ é para sensibilizar o comerciante, o comerciário, o empresário da nossa cidade, os alunos das escolas, a limparem seus quintais, eliminarem os focos do mosquito, para controlar o que está virando uma epidemia, e diminuir esses números que são alarmantes”, afirmou.
Índice de infestação
A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Saúde, apresentou na terça-feira, 6, o 1º Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) de 2024. Os dados foram coletados entre 8 e 13 de janeiro e apontam índice de infestação predial de 2,2%, o que é considerado risco médio. O Lira divide a cidade em cinco setores e o resultado geral considera a média dos percentuais de cada regional.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice abaixo de 1% indica baixo risco de infestação, de 1% a 3,9% médio e acima de 4% alto risco. No recorte por setor da cidade, os índices de infestação variaram entre 0,4% e 3,8%. O maior percentual, de 3,8%, foi registrado na regional 1, que compreende as UBSs Parigot de Souza, Guaiapó/Requião, Piatã, Pinheiros, Morangueira, Alvorada I e Alvorada III. O menor índice, de 0,4%, foi registrado na regional 5, que reúne as UBSs Tuiuti, Internorte, Céu Azul, Paraíso, Cidade Alta, Aclimação, Zona Sul, São Silvestre e Vila Operária.
O município também divulgou informações completas por Unidade Básica de Saúde (UBS) e os principais criadouros do mosquito da dengue. No recorte por unidade, a UBS Morangueira apresentou o maior índice de infestação, de 4,19%, seguida pelas UBSs Pinheiros, com 4,18%, e Tuiuti, 4,02%. Na região das UBSs Paris VI e Ney Braga o percentual ficou em 0%, ou seja, nos imóveis sorteados para o Lira não foram encontrados focos.
O 1º Lira também aponta que o maior percentual de criadouros do mosquito, de 35,97%, está em recipientes plásticos, garrafas, latas, entulhos de construção e outros. Na sequência, com 33,69% dos criadouros, estão os pequenos depósitos móveis, como vasos com água, pratos, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, materiais de depósito de construção e outros.