Aeroporto Regional de Maringá terá sala VIP

O Aeroporto de Maringá vai ganhar uma sala VIP. De acordo com o superintendente do Aeroporto de Maringá, Gustavo Vieira da Silva, uma empresa chilena venceu a licitação e deverá pagar R$ 95 mil por mês. No portal da transparência, o processo licitatório consta como em andamento.
“A gente procurou empresas interessadas e vendeu antecipadamente para as empresas os nossos interesses. Reforma, ampliação, capacidade de processamento de passageiros, o que a gente espera por mês de passageiros processados… E também Maringá se destaca muito nessa parte por causa das cooperativas que existem aqui. A gente tem duas grandes empresas que estão aqui em Maringá. Isso traz também a questão de cartões que têm acesso a essas salas. Uma área que pagava pra nós R $4 mil por mês, a gente conseguiu R $95 mil. Um contrato de $5,6 milhões. Para nós, foi muito benéfico. É para a gente ver o potencial que o nosso aeroporto tem. Nosso aeroporto vai sofrer vários tipos de mudanças. Existem várias coisas em curso, tudo tem um tempo de maturidade, tudo tem um tempo também de ser divulgado”, disse o superintendente em entrevista à CBN Maringá.
Em entrevista à CBN, o superintendente falou sobre vários projetos e mudanças na gestão do terminal aéreo, por conta do perfil dos usuários, majoritariamente em viagens de negócios. “Carrinho de bagagem não precisa ter 80, porque você não vai usar os 80 de uma vez. Se você consegue reduzir o número de carrinhos, você consegue liberar para área comercial, você consegue remanejar tudo isso”.
Os investimentos devem se concentrar em otimizar o processamento de passageiros, segundo o superintendente do aeroporto. “Hoje o nosso processamento de passageiros é muito estrangulado. Então, a gente vai entregar em duas grandes fases. Não tem como entregar tudo de uma vez, até mesmo que você está mexendo com o ponto de entrada dos passageiros do aeroporto, que é a sala de embarque. Mas nós vamos fazer agora uma retrofit ali na frente que vai aumentar cinco vezes o processamento de passageiros. A primeira parte vai ser a infraestrutura aeroportuária, que é a parte de alvenaria, que vai trazer já um novo visual e também vai dar uma boa destravada. E a segunda parte vai ser a parte de tecnologia, os e-gates. Os e-gates são aqueles processamentos automáticos de leitura de cartão. Então de um ponto de processamento, a gente vai para três pontos de processamento. Mas tudo isso custa caro. A média de mercado de um e-gate hoje, só pra você ter ideia, é R$ 190 mil. Então os três e-gates não vão ser menos de meio milhão, uns 400 mil reais. Mas na ponta da caneta e depois no fluxo de passageiros, num prazo de um ano e meio, dois anos, você recupera esse custo”, afirma.
Gustavo Vieira da Silva diz ainda que haverá mudanças no estacionamento do aeroporto. “A gente vai fazer um remanejamento de vagas ali na frente, que vai aumentar, por exemplo, quatro vezes a quantidade de vagas embaixo da marquise do aeroporto para atender o passageiro. Isso vai melhorar muito em dias de chuva. E ali a gente vai atuar mais em quatro fases. Eu não posso adiantar muito porque tem a ver com vencimento de contratos. A gente tem várias coisas acontecendo já engatilhadas e já em prosseguimento”.