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26 de abril de 2024

Após diálogo, indústria e construção civil poderão funcionar


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 08/04/2020 às 23h21 Atualizado 23/02/2023 às 12h17
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Após diálogo com a sociedade civil organizada de Maringá, a Prefeitura Municipal decidiu liberar mais dois segmentos em meio à quarentena: indústria e construção civil. Esses setores poderão voltar ao trabalho a partir da próxima segunda-feira, 13, com restrições. O anúncio foi feito pelo prefeito Ulisses Maia em reunião na Associação Comercial e Empresarial (Acim), nessa quarta-feira, 8.

Ao longo dos últimos dias, conforme a redação do Grupo Maringá de Comunicação vem noticiando, entidades de classe têm entrado na Justiça ou feito críticas públicas à gestão para a volta gradual do comércio.

O município, por sua vez, tem dito que a liberação parcial de setores pôde ser tomada devido ao controle imposto desde o dia 20 de março na cidade.

Detalhes ainda não foram decididos exatamente. O que se sabe em relação às indústrias poderão voltar da seguinte form:a micro e pequenas poderão atender com 70% da capacidade; médias, com 40%; e grandes, 30%.

De acordo com o prefeito Ulisses Maia, horários de transporte coletivo deverão ter escala para não haver muitas pessoas e diminuir o risco de transmissão.

“A indústria tem regras, pela quantidade de funcionários, vai ter regras em relação ao transporte coletivo. E vai flexibilizar inclusive os horários, porque você não pode de uma vez por todas, trazer para o transporte coletivo cem mil pessoas. Isso não vai acontecer, então vai ter que escalonar horário, isso está sendo construído ainda”, explicou.

Empresário do setor de supermercados e financeiro, Jefferson Nogaroli elogiou as decisões tomadas pelo Prefeitura de Maringá nos últimos dias. Agora, é o momento de voltar a produzir, disse.

“Esses dias 20 que parou fez com que a curva fosse achatada, nós aumentamos bastante as UTIs com a doação, com investimento do governo, da prefeitura, e nós temos uma condição boa. Então está dando condição de dar um passo para frente. Agora vai abrir, na próxima semana, a indústria e construção civil, e nós pedimos para ele olhar também para os pequenos comércio. Que a gente entre em horários alternados, e tomar muito cuidado com os grandes vetores de transmissão de vírus, transporte coletivo, grandes aglomerações. Mas eu estou muito esperançoso de que ainda na quinta-feira, ou na sexta, o pessoal vai trabalhar nisso, já tenha um plano de descontingenciamento das áreas de comércio e serviço também, gradativamente. Porque tem que ser de um jeito que a gente comece e tenha segurança para ir avançando sempre um passo para frente, não dois para frente e dois para trás”, disse Nogaroli.

Um dos principais setores que sofreram com a pausa foi a construção civil. O presidente do Sinduscon, sindicato patronal da categoria, Rogério Yabiko, disse ter chegado à reunião na Acim imaginando que seria algo tenso. Segundo ele, após a apresentação de dados do município, foi possível entender os motivos que justificaram o isolamento. Nos próximos dias, ele espera se reunir com a prefeitura para ouvir o que será feito para o setor da construção civil e dar sugestões também.

“Chegamos aqui com um visual de que seria uma reunião pesada, mas foi uma reunião que a prefeitura, através do prefeito Ulisses Maia seu secretário de Saúde, mostrou que realmente eles fizeram tudo baseado tecnicamente, e que o isolamento realmente está surtindo efeito. Maringá hoje é praticamente a única cidade que pode se dar ao luxo de afrouxar um pouquinho o isolamento. E nós fomos agraciados agora com o prefeito Ulisses Maia, falando que no decreto do dia 13, segunda-feira, a construção civil estará inclusa e voltará aos trabalhos, é claro com restrições”.

Segundo a Prefeitura de Maringá, reuniões devem ser feitas nos próximos dias para pensar e discutir quais serão as medidas que serão publicadas no decreto relativo à indústria e ao comércio.

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