
O Technovation For Girls – Summer School é um workshop promovido anualmente pela Universidade de São Paulo (USP), que seleciona meninas de todo o Brasil, entre 8 e 18 anos de idade e que tenham interesse em aprender programação. A proposta do projeto é utilizar a tecnologia para ajudar a resolver problemas sociais. E foi com essa ideia que a estudante maringaense Cecília Zanlorenssi, de 13 anos, desenvolveu com outras três alunas, um aplicativo voltado para a alfabetização, que visa ajudar pessoas que tenham analfabetismo funcional.
O workshop foi realizado entre fevereiro e abril deste ano. Chamado de ‘Emília’, o app desenvolvido pela equipe de Cecília conquistou o primeiro lugar na categoria Júnior. E ela conta como foi a experiência.
“A ideia surgiu do objetivo que a gente tinha no curso, que era criar um aplicativo ou alguma maneira de inteligência artificial que solucionasse um problema social que a gente repara no Brasil. Foram surgindo as ideias e o que o grupo resolveu abordar foi o analfabetismo. O app trata de exercícios para pessoas que estão analfabetas funcionais, que entendem a escuta mas não sabem ler ou escrever de maneira eficiente para a comunicação. São exercícios de diferentes níveis e assuntos. Foi um workshop oferecido pela USP para meninas, de 8 a 18 anos, que querem aprender programação. Teve um processo de seleção para participar, no qual a gente tinha que mandar um vídeo explicando alguns motivos pelos quais deveríamos ser selecionadas. Eu passei, fui inserida em um grupo e foi a partir daí que tudo começou”, detalhou a maringaense.
Agora, Cecília e sua equipe representarão a América Latina em uma disputa mundial da categoria, que deve ser realizada no segundo semestre. A estudante diz que sabe que o desafio será grande, mas já está feliz pela experiência vivida.
“Foi incrível, eu aprendi muita coisa, não só tecnicamente, mas eu diria que emocionalmente também. Aprendi a lidar melhor com sugestões e críticas. Não sei se minha expectativa está muito alta, porque com certeza têm meninas que sabem muito mais e têm mais tempo de experiência, mas só por ter chegado até aqui já fico feliz demais”, finaliza.
Clique aqui e ouça a entrevista completa na CBN Maringá.