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19 de abril de 2024

Biblioteca central de Maringá comemora 55 anos


Por Victor Simião, CBN Maringá Publicado 04/09/2018 às 21h36 Atualizado 18/02/2023 às 04h36
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Em sete de setembro de 1963, Maringá fundou a primeira biblioteca em um prédio na Avenida Duque de Caxias. Esse é considerado o marco histórico, e por isso nesta semana a Biblioteca Pública Municipal do centro comemora 55 anos. De lá para cá, muita coisa aconteceu. A biblioteca mudou de prédio, o acervo aumentou e o próprio caráter do local foi alterado. Além disso, o município criou bibliotecas em bairros e no distrito de Iguatemi.

Nesta terça-feira (4), a biblioteca central, atualmente na Avenida Horácio Racanello, realizou um evento para marcar os 55 anos – a ser comemorado oficialmente na sexta-feira (7). Teve apresentação teatral para crianças. O local também teve uma decoração especial ressaltando a idade nova.

Mas 55 anos depois da fundação, como está a situação da biblioteca e quais são os desafios para o futuro? A rádio CBN Maringá conversou com a bibliotecária responsável pelo local. Romi Matos explicou que o espaço não é só um local para empréstimo de livros, e sim para atender a comunidade. 

A rede de Maringá, formada por seis bibliotecas, tem 136 mil livros. De janeiro a junho deste ano, foram 34 mil e 300 empréstimos de livros. O número é 16% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Ao longo de 2017 foram 64 mil ao todo.

Se dividíssemos os 400 mil habitantes de Maringá pelos 64 mil empréstimos, é como se cada um pegasse 0,16 livro. O que é muito pouco na avaliação da secretaria de cultura, conforme a pasta afirmou em agosto.

Para a biblioteca se manter viva é necessário fazer compra de lançamentos e atualizar o catálogo constantemente, além de outras ações dentro do espaço. Mais do que isso, na avaliação da bibliotecária Romi Matos, o desafio é fazer as pessoas irem ao local. Ouça.

A Biblioteca Central agora tem uma estante para divulgar obras de autores maringaenses. Ao todo são 400 volumes. Tem desde livros como Terra Crua, de Jorge Ferreira Duque Estrada a 1808, de Laurentino Gomes.

A secretaria de Cultura de Maringá, responsável pelas bibliotecas, já disse à CBN que uma das formas de estimular o aumento do número de empréstimos de livros é criando ações que fomentem a leitura e a literatura. O edital Convite à Literatura é um exemplo.

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