Fundado em 15 de fevereiro de 1976, o Conjunto Habitacional Maurício Schulman, popularmente conhecido como “Blocos de Letras”, mudou o cenário da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Localizado na rua Mário Clapier Urbinati, entre as ruas “Sem Denominação 02” e Alencar de Oliveira Paiva, marginal ao Córrego Mandacaru, o conjunto de prédios foi construído em uma área que fazia parte dos 85,29 alqueires destinados a serem da universidade. As informações são do Maringá Histórica.
O condomínio é composto de 480 apartamentos, divididos em 15 edifícios identificados pelas letras de A a O. Quem passa na frente do conjunto entende de cara o motivo do nome, pelo tamanho das letras, contudo não há registros de um autor específico pelo nome popularmente conhecido. Cada bloco possui quatro pavimentos e 32 apartamentos, cada um com 80 m².
Além das grandes letras grafadas na parte de fora dos blocos, outra característica marcante são as fachadas em tijolo a vista, muito parecidas com os próprios prédios da UEM. Muita gente até confunde, acreditando que o conjunto é uma extensão da universidade.
Maurício Schulman é o nome do engenheiro curitibano e o então presidente do Banco Nacional da Habitação (BNH). Ele esteve a frente da instituição entre 1974 e 1979 e recebeu uma homenagem tendo o conjunto com seu nome, de acordo com o Maringá Histórica.
“Blocos de Números”
Um ano após a inauguração dos “Blocos de Letras”, surgiu o Conjunto Habitacional Cristovão Colombo, também localizado na “Urbinati”, entre as ruas Paranaguá e Jangada. Contudo, ao invés de letras, são números que identificam os blocos. Surgindo assim os “Blocos de Números”.
A inauguração foi realizada no dia 9 de maio de 1977 e o conjunto possui 15 blocos com quatro pavimentos e 16 apartamentos cada. Ao todo são 240 unidades, metade do de Letras.
De acordo com o Maringá Histórica, ambos empreendimentos foram da Cooperativa Habitacional de Maringá (Cohamar), que era presidida, na época, por Maurílio Correia Pinho. O BNH foi quem financiou os recursos para a construção dos “Blocos”
As informações são do Maringá Histórica.