Bombeiros de Maringá auxiliam as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. Um vídeo, publicado nesta terça-feira, 7, nas redes sociais, que mostra o momento em que um idoso é resgatado no município de Canoas, emocionou muitas pessoas.
Pelas imagens, é possível ver quando uma equipe com o integrante do Corpo de Bombeiros de Maringá, o cabo Elian Ferreira Santos, chega de barco até o local onde o idoso estava.
“O senhor está sozinho ou tem mais alguém?”, pergunta o bombeiro.
“Estou sozinho”, responde o idoso, agarrado em arbustos e com a água até o pescoço.
Após o resgate bem-sucedido, o cabo do Corpo de Bombeiros explica no vídeo que a equipe continuaria ajudando nas buscas e já se preparava para outro resgate, em um condomínio.
O vídeo do resgate foi compartilhado nas redes sociais do bombeiro e gerou uma onda de apoio e reconhecimento dos profissionais que arriscam suas vidas para salvar outras.
“Que Deus abençoe você e toda a corporação de Maringá e de todas as partes que estão salvando vidas tão preciosas”, comentou um seguidor.
“Esses são os verdadeiros heróis sem medalha. Parabéns pelo excelente trabalho. Só quem tem parentes e conhecidos em meio a essa tragédia sabe o quanto é gratificante ver um socorro desses”, afirmou outro.
Bombeiros de Maringá no RS
Os bombeiros 3º sargento Rosseto e cabo Ferreira, do 5º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Maringá, viajaram na quarta-feira, 1, para o Rio Grande do Sul.
Eles vão ficar pelo menos 10 dias no estado reforçando o trabalho de socorro às vítimas dos temporais e enchentes que atingem várias cidades.
O sargento Rosseto é especialista em gerenciamento de crise e o cabo Ferreira é especialista em Defesa Civil, e também tem curso de busca e resgate em estruturas colapsadas.
Balanço da tragédia no RS
Na tarde desta terça-feira, 7, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou que o número de pessoas que morreram vítimas dos desastres naturais no Rio Grande do Sul subiu para 90 e já são mais de 78% dos municípios do Estado atingidos. Das 388 cidades afetadas, 336 tiveram a situação de anormalidade reconhecida pelos governos estadual e federal em Estado de Calamidade Pública. Os prejuízos financeiros superam a estimativa de R$ 4,6 bilhões e já há o registro de 99,8 mil casas danificadas ou destruídas.