Câmara de Graduação aprova implementação de cotas raciais na UEM
A Câmara de Graduação e Ensino da Universidade Estadual de Maringá (UEM) aprovou a implementação de cotas raciais na instituição. Proposta recebeu parecer favorável do conselho superior nesta quarta-feira (6).
Após muita discussão, ficou definido, nesse primeiro momento, a implementação de 20% de cotas raciais na universidade: sendo 15% desse total envolvendo também critérios sociais.
A proposta, agora, deve ser discutida no Conselho de Ensino e Pesquisa, ainda sem data para ocorrer. Só depois é que haverá a definição quanto a essa ação afirmativa.
A proposição da implementação das cotas foi feita pelo movimento negro em Maringá. Entre eles, o grupo Yalodê-Badá. O estudante Bruno Barra, que participa desse coletivo, esteve discussão nesta quarta e disse que é um momento histórico.
“Há um ano entregamos à reitoria o documento de cotas raciais, solicitando essa política afirmativa na UEM. Foi a primeira etapa das votações. Com certeza é um ganho. A gente sabe que não é o ideal, o suficiente, mas é um começo”, comemorou Barra.
Em nota, a instituição afirmou que a discussão em relação ao sistema de cotas vem ocorrendo desde o ano passado. Atualmente, a UEM é a única universidade pública do Paraná que não tem essa ação afirmativa.
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