Câmara de Graduação aprova retorno das aulas remotas na UEM


Por Victor Simião/CBN Maringá

A Câmara de Graduação aprovou retorno das aulas de forma remota na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Este foi o primeiro passo. Agora, a proposta deve ser discutida e aprovada no Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP). A Câmara de Graduação é uma das instâncias superiores da instituição, e reúne os coordenadores dos cursos de graduação e representantes dos estudantes.

Nesta sexta-feira, 10, o relatório feito por um grupo de professores, que propõe o retorno das aulas em 03 de agosto, foi debatido e aprovado com poucas alterações.

O Conselho de Ensino e Pesquisa é formado pela Câmara de Graduação e pela Câmara de Pós-graduação. A reunião deve ser convocada pela reitoria já na próxima semana. Dentro do Conselho de Ensino e Pesquisa a proposta pode sofrer alterações e até ser rejeitada.

Um grupo de trabalho envolvendo professores da UEM propôs uma série de medidas para o retorno às aulas. Devido à pandemia da Covid-19, a universidade não deu início ao ano letivo de 2020. Em um relatório feito pela comissão, a ideia é retomar o ensino de modo remoto a partir do dia 03 de agosto. Eles preferem não usar o termo EAD, de Ensino a Distância, porque a ação é vista como emergencial.

Em junho, a reitoria criou um espécie de comitê para avaliar as possibilidades. Formado por 24 pessoas, o grupo estudou a situação a partir dos eixos pedagogia, estrutura e segurança e saúde. O resultado foi um relatório que apresentou quatro fases para a retomadas das aulas. A primeira fase é que esta que vivemos, chamada de preliminar, com ações online de forma não obrigatória. A próxima é a do retorno das aulas por meio do ensino remoto emergencial, a partir do dia 03 de agosto. O passo seguinte é mesclar presencial e online. Por fim, o retorno total presencial. As duas últimas fases, claro, dependem das condições sanitárias.

O calendário letivo da UEM foi suspenso em maio, e a vigência dessa suspensão termina neste mês. Existe uma preocupação quanto à possibilidade de acesso remoto dos alunos. A UEM não descarta ofertar laboratórios para quem precisar.

A Universidade Estadual de Maringá tem cerca de 70 cursos de graduação e em torno de 20 mil alunos.

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