A Secretaria de Mobilidade Urbana de Maringá analisou imagens de câmeras de segurança no cruzamento das avenidas Gastão Vidigal e Petrônio Portela para apurar informações de testemunhas. Está comprovado que o Porsche avançou o sinal vermelho atingindo a motocicleta onde estava Isabelly Felix, de 19 anos, que morreu na hora – veja o vídeo no fim da reportagem.
O acidente com o Porsche e a motocicleta aconteceu na noite de sábado, 12, no cruzamento das avenidas Gastão Vidigal e Petrônio Portela, em Maringá.
O piloto da moto foi socorrido em estado grave. A passageira, Isabelly Felix, de 19 anos, morreu no local.
O motorista do Porsche abandonou o carro e fugiu sem prestar socorro.
O carro tem 10 multas de trânsito, entre elas por excesso de velocidade e avanço de sinal. O motorista, já identificado, teve 12 vezes o direito de dirigir suspenso e a carteira de habilitação cassada duas vezes.
Ele não havia se apresentado à delegacia de Trânsito até o final do expediente dessa segunda-feira, 14.
Testemunhas disseram que foi o Porsche que avançou o sinal vermelho. Nessa segunda-feira, técnicos da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) analisaram imagens de câmeras de segurança e confirmaram o relato das testemunhas, diz o secretário Gilberto Purpur.
“As testemunhas que estavam lá já tinham dito para o policial, isso deve constar nos B.O.s, que foi o Porsche que avançou. Aí nós fizemos a análise também dos carros se movimentando ali e pelas imagens dá para se comprovar que foi o Porsche mesmo que avançou o Sinal Vermelho. Porque onde ele estava, era a última fase a abrir o semáforo. Então primeiro abriu a fase que passou a moto indo para o bairro, depois abre a outra fase do semáforo que é na Gastão Vidigal do bairro para o centro e só a terceira fase é que abriria para quem está subindo ali onde o Porsche subiu. Então isso é uma prova científica que vai ser demonstrada lá no inquérito de que realmente ele avançou o sinal vermelho”, explica.
A Semob pretende instalar radar de avanço de sinal no cruzamento das avenidas Gastão Vidigal e Petrônio Portela.
A Delegacia de Trânsito informou que a princípio trata-se de um crime de homicídio culposo de trânsito. Neste caso não há período de flagrante, a menos que o motorista estivesse embriagado, mas como ele fugiu sem prestar socorro não foi possível fazer o teste do bafômetro.
As informações são da CBN Maringá.