Dezenas de pessoas participaram, nesta terça-feira, 22, da Caminhada do meio-dia em Maringá. A mobilização é um ato simbólico pelo fim da violência contra a mulher e faz parte de um movimento estadual que leva o nome da advogada Tatiane Spitzner, vítima de feminicídio em 2018, em Guarapuava.
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A concentração ocorreu em frente ao Paço Municipal. Com balões nas cores branca e rosa, manifestantes caminharam pelas avenidas centrais da cidade até o Fórum Estadual e a Câmara Municipal. A ação reuniu representantes de entidades públicas e da sociedade civil, além de forças de segurança como a Polícia Militar, Polícia Civil e a Guarda Municipal.
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Durante o ato, a secretária da Mulher, Olga Agulhon, revelou que, no mesmo dia do evento, uma mulher foi vítima de tentativa de feminicídio na cidade. Com esse caso, Maringá já soma cinco tentativas de feminicídio somente em 2025.
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A secretária destacou a importância da rede de proteção às mulheres no município, que inclui a Delegacia da Mulher, a Secretaria da Mulher e a Patrulha Maria da Penha. Segundo a Guarda Municipal Meire Guilhermette, que integra a patrulha, há atualmente mais de mil medidas protetivas em vigor na cidade. “Dentre elas, temos histórias que nos comovem demais. Por isso, esse acolhimento é tão importante”, afirmou.
A advogada Rita Valim Rossi representou a OAB Paraná no evento e reforçou o compromisso da entidade com a luta contra o feminicídio. “A OAB está integrada em todas as suas comissões para atuar em atos como esse, por justiça, paz e tolerância entre todas.”
Homens também marcaram presença na mobilização, como o servidor público André Vieira. “Apoiar esse movimento é ser totalmente contra a violência que as mulheres vêm sofrendo há tanto tempo. Não podemos permitir que isso continue”, disse.