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18 de dezembro de 2024

Casal de Maringá que teve caminhonete furtada na véspera da cerimônia relata experiência


Por Rafael Bereta Publicado 18/12/2024 às 15h36
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O casal compartilhou o que sentiram e como estão após essa experiência marcante. Foto: Reprodução/Instagram

A médica ginecologista e obstetra Bruna Mendonça Leite e o advogado Gabriel Machado Borges estiveram a um passo de ver seu sonho de casamento desmoronar. Na véspera da cerimônia, no sábado, 14, a caminhonete que continha os pertences essenciais para o grande dia, como o vestido de noiva e o terno do noivo, foi furtada poucas horas antes do evento, domingo, 15.

A sensação de ter “perdido o chão” foi como a ginecologista e obstetra Bruna Mendonçaleite descreveu o momento em que descobriu que os pertences do casamento haviam sido roubados, poucas horas antes da cerimônia. “Olha, confesso que, quando vimos que o caminhão não estava mais lá, foi uma sensação muito estranha, uma sensação ruim, como se a gente estivesse perdendo o chão, porque eu tinha menos de 12 horas para organizar o vestido”, contou Bruna.

O roubo aconteceu por volta das 21h, e às 4h da manhã ela deveria estar pronta para a cerimônia, mas não tinha roupas para se casar. Além disso, Gabriel, o noivo, também estava sem roupas, e itens importantes como a mala e as lembranças dos pais e filhos estavam no caminhão. No entanto, apesar da surpresa, o momento não foi de desespero. “O valor financeiro não tem como medir, porque a perda emocional é imensurável”, afirmou Bruna.

As madrinhas e a assessora do casal se uniram e com um esforço coletivo, colocaram um plano de ação em prática. Bruna disse que, com a ajuda de sua amiga Jessy e da assessora Kezia, a equipe começou a buscar soluções.

“Nosso time foi maravilhoso, muito abençoado”, disse Bruna. “Então, a primeira reação que eu tive como noiva foi entrar no prédio, me ajoelhar em uma cadeira que estava na recepção e começar a orar”, relatou. Ela pediu a Deus ajuda para entender o que estava acontecendo e como resolver a situação, sendo então tomada por uma paz inexplicável. “A minha fé dizia naquele momento que encontraríamos o caminhão com as coisas dentro”, afirmou Bruna.

Casal de Maringá correndo contra o tempo

Embora as orações continuassem, a equipe também sabia que era necessário agir. Jessy e Kezia conseguiram rapidamente entrar em contato com o proprietário da loja Marbo, onde Bruna havia alugado o vestido. A equipe de Marbo, incluindo a estilista Sabrina se reuniu para ajudar. Por volta das 22h, Bruna começou a experimentar novos vestidos e encontrou um modelo que gostou, que não exigia grandes ajustes.

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O apoio da fé e a solidariedade de quem realmente esteve ao lado do casal foram essenciais para que o casamento acontecesse. Foto: Reprodução/Instagram

“Eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo, mas não havia outra opção. O casamento seria no dia seguinte”, explicou.

Gabriel também enfrentava dificuldades. Sem roupas íntimas e sapatos, ele recebeu ajuda da equipe de consultoria Flávio Pamplona, que providenciou um alfaiate e sapatos para ele às 7h da manhã. Graças à união da equipe, tudo foi resolvido a tempo. “Minha fé me dizia que tudo daria certo”, ressalta Bruna.

Às 8h da manhã, do casamento no domingo, o vestido da noiva ficou pronto e a cerimônia seguiu como planejado, com amigos e familiares presentes, que, apesar do susto, vivenciaram um momento emocionante. No entanto, após o casamento, o casal refletiu sobre a experiência e como isso impactou o início de sua vida juntos. Gabriel, porém, ficou incomodado com a falta de empatia de algumas pessoas. “Havia gente ligando, dizendo que encontrou o caminhão e tentando se aproveitar da situação”, lamentou. “A humanidade tem sido fria, precisamos aprender a olhar a dor do outro e acolher, até orar pelas pessoas.”

Apesar dos imprevistos, o apoio da fé e a solidariedade de quem realmente esteve ao lado do casal foram essenciais para que o casamento acontecesse.

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