Suspeita de agressão envolvendo conselheira tutelar e adolescente é investigada em Maringá
Um episódio envolvendo uma conselheira tutelar e uma adolescente de 14 anos ocorreu nesta sexta-feira, 17, em Maringá. A mãe da vítima registrou boletim de ocorrência relatando a suspeita de agressão praticada pela conselheira.
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Segundo relato da adolescente, a confusão começou fora da escola, no Jardim Dias, quando ela e a filha da conselheira, também adolescente, tiveram uma discussão que evoluiu para confronto físico na rua, sem relação com o ambiente escolar.
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De acordo com a jovem, a conselheira teria intervido a favor da filha, colocando as mãos sobre o rosto, boca e nariz da adolescente, causando desespero. Uma amiga da vítima tentou intervir e foi empurrada pela conselheira. A situação só foi controlada quando o marido da conselheira separou as adolescentes. A adolescente apresentou arranhões leves no rosto, cortes na parte interna dos lábios e pequenas escoriações pelo corpo.
A conselheira registrou boletim de ocorrência próprio, mas até o momento não quis se manifestar à imprensa. O Portal GMC Online entrou em contato com a Prefeitura de Maringá, que divulgou nota por meio da Secretaria da Criança e do Adolescente (Secriança):
“Assim que tomou conhecimento da situação, acionou imediatamente o conselheiro de plantão, solicitando que comparecesse à delegacia para prestar assistência à adolescente e apurar os fatos. De acordo com a escala, a conselheira mencionada estava de folga nesta sexta-feira, 17. A Secretaria aguarda o recebimento do boletim de ocorrência para adoção das medidas cabíveis. O município reitera o compromisso com a defesa dos direitos de crianças e adolescentes e repudia qualquer forma de violência.”
A repotagem tambem entrou em contato com o Conselho Tutelar de Maringá, que informou:
“Diante da situação ocorrida, em tese envolvendo uma conselheira deste colegiado, informamos que foi confeccionado Boletim de Ocorrência onde os fatos estão sendo apurados. A conselheira tutelar estava de folga nesta data, por este motivo não temos maiores informações.”
Até o momento, a conselheira tutelar não respondeu aos contatos do portal. O caso segue sob investigação pelas autoridades competentes.
