Catedral de Maringá é a mais alta da América Latina; conheça as demais
Desde as catedrais medievais que alçavam torres como gestos de aproximação ao divino até os projetos modernos que reinventam o sagrado, alturas impressionam e atraem fiéis e curiosos. Entre os “arranha-céus” religiosos do nosso continente, o mais alto é a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória, em Maringá, peça arquitetônica ousada e ponto de turismo sacro com seus 124 metros de altura no total: 114 metros do cone externo mais 10 metros da cruz que o coroa.
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Com essas medidas, a Catedral de Maringá é a igreja mais alta das Américas. O projeto, com 50 metros de diâmetro externo e 38 interno e uma nave única em forma cônica, foi idealizado pelo primeiro arcebispo da cidade, Dom Jaime Luiz Coelho e ganhou formas pelo trabalho do arquiteto José Augusto Bellucci, inspirado na era dos satélites “apontando” para o céu de maneira moderna.
Vitrais e artes sacras do artista Zanzal Mattar colorem a edificação de tom moderno e acinzentado e curiosidades como a cripta abaixo do altar para o sepultamento de bispos atraem até mesmo visitantes que não professam a fé católica. Para aumentar o turismo religioso, os andares superiores da Catedral podem ganhar museus.
Para vencer os 90 metros até o mirante foi instalado um elevador inclinado (devido ao formato cônico), que reduz a subida que antes exigia centenas de degraus.
A pedra fundamental da igreja foi lançada no dia 15 de agosto de 1958, mas a obra só foi concluída em 1972 e dez anos depois ela recebeu o título de Basílica Menor. Apesar de aparecer como consenso no topo da listas das igrejas mais altas da América Latina, quando se faz uma comparação mundial fontes e publicações turísticas divergem sobre a posição exata da Catedral de Maringá – há veículos que a citam como 10ª, 16ª ou 18ª dependendo do critério adotado (se incluem torres, campanários reconstruídos, estruturas parciais…).
A catedral mais alta do mundo atualmente é a Sagrada Família, em Barcelona.
Conheça outras ‘gigantes’ da América Latina:
Basílica do Voto Nacional (Quito, Equador)
No coração do centro histórico da capital equatoriana, tombado pela UNESCO e conhecido como um dos mais bem preservados da América Latina, tem arquitetura neogótica e 115 metros de altura.
Catedral Basílica Nuestra Señora del Rosario (Caldas, Colômbia)
Com 113 metros de concreto armado com vitrais que banham o interior de cor, a mais alta catedral da Colômbia tem mirante panorâmico. O projeto arquitetônico foi obra do arquiteto-chefe de monumentos históricos de Paris, o francês Julien Polti, e a construção ficou a cargo da empresa italiana Papio Bonarda & Co, formada por Angelo Papio e Gian Carlo Bonarda.
Catedral de La Inmaculada Concepción (La Plata, Argentina)
Inspirada nas grandes catedrais góticas da Europa, com 112 metros, é a maior igreja neogótica da América Latina. Suas torres gêmeas trazem um traçado geométrico único ao centro de La Plata.
Santuario Diocesano de Nuestra Señora de Guadalupe (Michoacán, México)
Com 107 metros é a catedral mais alta do México, com suas torres finas apontando para o céu. Um destino imperdível para os amantes de arte sacra.
Basílica Nuestra Señora de Luján (Luján, Argentina)
A cerca de 70 km de Buenos Aires, a Basílica de Luján é uma das igrejas mais visitadas pelos turistas e uma das mais altas das Américas, com 106 metros de altura. Nuestra Señora de Luján (Nossa Senhora de Luján, para os brasileiros) é a padroeira da Argentina, por esse motivo, a Basílica de Luján é considerada o Santuário Nacional do país.
No alto e à frente
Além das outras catedrais latinoamericanas, a Catedral de Maringá também supera por altura vários monumentos famosos, como o Cristo Redentor, com “apenas” 38 metros (30 metros da estátua + 8 metros do pedestal); a Estátua da Liberdade com 93 metros do solo até a tocha; e a Elizabeth Tower, onde fica o Big Ben, que tem 96 metros.
