Com acidentes nos contornos Norte e Sul, sobe para 32 o número de mortes no trânsito em 2024


Por Redação GMC Online e CBN Maringá
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Acidente matou Bruno Fernandes de Oliveira Vilela, de 18 anos, na manhã de sábado, 26, na Avenida Prefeito Sincler Sambatti, em Maringá. Foto: Reprodução/Plantão Maringá.

Duas semanas depois do acidente que matou Isabely Felix, de 19 anos, outro jovem, em motocicleta, morreu no trânsito de Maringá. Bruno Fernandez, de 18 anos, bateu em um carro que fazia uma conversão em local proibido no Contorno Sul. Foi no fim de semana. Três acidentes graves foram registrados no fim de semana no Contorno Sul. Em outro, a vítima também estava em motocicleta e ficou gravemente ferida.

E nesta segunda-feira, 28, um ciclista morreu num acidente no Contorno Norte. Valdecir Braga tinha 60 anos e foi atingido por um carro.

Segundo estatísticas da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), com dados da Polícia Militar, de janeiro até o dia 10 de outubro, última atualização, 29 pessoas haviam morrido em acidentes de trânsito em Maringá.
Mas os dados da Polícia Militar não consideram as mortes na Avenida Colombo e no Contorno Norte, vias fiscalizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Com as mortes de Isabely, Bruno e Valdecir, sobe para 32 o número de mortes no trânsito este ano na cidade.
A maioria das vítimas estava em motocicleta: 18, o dobro do número de pedestres mortos no trânsito este ano. Os dois principais perfis de vítimas.

Todas as mortes são trágicas, mas muitas poderiam ser evitadas com prudência e respeito às leis de trânsito.
Excesso de velocidade é um dos componentes mais presentes quando se analisa as circunstâncias dos acidentes.
O caso de Isabely Felix gerou comoção nacional.

A moto em que ela estava foi atingida por um Porsche que avançou sinal vermelho. O motorista do Porsche não ficou no local do acidente para realizar o teste do bafômetro ou para que uma autoridade policial atestasse o estado de sobriedade dele no momento da batida. Além disso, há indícios de que o avanço de sinal teria ocorrido por distração, ou seja, o motorista teria parado e depois, avançado o sinal.

Com estes indícios e sem confirmação de embriaguez ao volante, o motorista será indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e responderá o processo em liberdade.
Os familiares de Isabely estão indignados. Eles queriam que o motorista fosse preso. E para a família há uma sensação de impunidade. Mas é o que diz a lei. Segundo a advogada Keren Garcia, é possível mudar a lei para punir os crimes de trânsito com mais rigor.

O motorista do Porsche estava com a CNH válida, mas ao longo de vários anos a carteira tinha sido suspensa 12 vezes e cassada duas vezes.

À esquerda, Bruno Fernandes de Oliveira Vilela, de 18 anos e à direita, Valdecir Braga, de 60 anos. Foto: Reprodução.

Ouça a matéria completa na CBN Maringá.

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