Entre cachoeiras, rios e paisagens rurais, a região de Maringá é bastante convidativa ao ciclismo. E desbravar cada uma das trilhas é, justamente, o objetivo do ‘Histórias da Pedalada’. O que começou como um pedal entre cinco amigos, em maio do ano passado, hoje é um grupo que reúne 25 ciclistas. Juntos, eles percorrem rotas da região de bicicleta e compartilham cada momento no canal do YouTube. A pedido do GMC Online, o grupo selecionou 6 rotas para fazer de bicicleta na região de Maringá – veja abaixo.
O ‘Histórias da Pedalada’ reúne moradores de Maringá e Paiçandu, entre 21 e 56 anos. Tem pastor, advogado, contador, profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI), Recursos Humanos (RH), marketing, vendedores, entre outros. Todos com o mesmo objetivo: pedalar na natureza.
Para isso, acordam antes do nascer do sol todos os sábados e às 6h já estão na estrada. O ponto de partida é a Zona 7, em frente à casa de um dos membros, o analista contábil Tiago Henrique Pereira.
“Começamos com cinco pessoas: eu, dois vizinhos do meu prédio, meu tio e um vizinho dele. Depois, um foi chamando um amigo, um vizinho, um colega de trabalho e o grupo se formou. O intuito é a diversão: sair de casa, conhecer novos lugares e interagir. […] O nome do grupo veio de um bordão, de quando um dos membros começou a levar uma GoPro para o pedal, sem pretensão, e filmava os lugares dizendo ‘Histórias da Pedalada’, e acabou ficando”, detalhou Pereira em entrevista ao GMC Online.
Posteriormente, o ‘Histórias da Pedalada’ teve a ideia de gravar os vídeos para registrar os passeios e divulgar o ciclismo na região de Maringá, como explica o membro do grupo Luiz Henrique de Angeli, profissional de TI.
“Começou como uma brincadeira, gravando os vídeos para compartilhar no nosso grupo do WhatsApp. Depois que definimos o nome e criamos o canal no YouTube, fomos aperfeiçoando os vídeos. Hoje levo de 4 a 5 horas para editar um vídeo, dependendo da quantidade de pessoas que vão filmar”, relata.
Para Diogo Perussi, profissional de marketing e membro do grupo, os pedais são uma forma de fugir da rotina e respirar a natureza.
“Todo mundo está naquela pegada da rotina intensa de trabalho e não vê a hora de chegar o final de semana para pedalar. E é esse contato com a natureza, cachoeiras, rios, o nascer do sul, paisagens diferentes, que nos motivam”, frisa.
A dica do grupo é evitar pedalar sozinho pois, em caso de queda, é importante ter alguém para ajudar. Além disso, recomenda-se levar água e algo para comer, mas sem carregar muito peso – já que existem barracas para compra de água e alimento nos percursos. Ah, e o aplicativo Strava é uma ‘mão na roda’ para ajudar a identificar as rotas. O grupo também criou um mapa com todos os pontos de interesse que identificou ao longo das pedaladas – veja aqui.
O pedal mais longo que o grupo já fez, percorrendo os quatro distritos de Marialva, somou mais de 100 quilômetros e durou cerca de oito horas. E cada pedal é uma nova história, e cada nova história é contada no canal do YouTube – acesse aqui.
Veja 6 rotas selecionadas pelo grupo ‘Histórias da Pedalada’ para fazer de bicicleta na região de Maringá:
- Cachoeira de Marialva
Distância: a 26 quilômetros de Maringá (52 quilômetros ida e volta). Trajeto com aproximadamente 500 metros de altimetria.
A cachoeira de Marialva é de fácil acesso. Para chegar até a cidade sem ir pela rodovia, é possível seguir pela Estrada Velha, atrás da cidade de Sarandi, próximo à distribuidora de combustíveis CPA. A estrada termina já na cidade de Marialva. A próxima etapa do trajeto é a estrada entre Marialva e o distrito de Santa Fé do Pirapó. Para isso, é necessário ir até a praça central de Marialva e virar à esquerda, na segunda após a praça. Seguir na estrada sentido distrito de Santa Fé do Pirapó por aproximadamente 3 quilômetros e virar à direita na continuação da Avenida Tio Ribas, que já não é asfaltada. Seguir por mais 2,5 quilômetros e virar a direita. A cachoeira fica no fim da descida, após a ponte.
Rota no Strava: https://www.strava.com/routes/2830557951504744528
- Cachoeira de Ângulo
Distância: 30 quilômetros de Maringá (60 quilômetros ida e volta). Trajeto com aproximadamente 630 metros de altimetria.
A cachoeira de Ângulo é muito conhecida na região e de fácil acesso. O trajeto para chegar é realizado por meio da rodovia PR-461. O acesso é no fim da Avenida Kakogawa, passando pela comunidade do Guerra e a ponte do Rio Pirapó. A entrada para a estrada que leva até a cachoeira é após uma grande plantação de eucaliptos, na lateral direita da estrada. Após a descer e passar pela ponte, existe uma entrada à esquerda que leva até a cachoeira. No caminho, existem dois pontos para comprar água e algo para comer: a venda do Guerra e a barraca de autoatendimento, ao lado da caixa d’água.
Rota no Strava: https://www.strava.com/routes/2830592489095976654
- Cachoeira de Pulinópolis
Distância: 21 quilômetros de Maringá (42 quilômetros ida e volta). Trajeto com aproximadamente 600 metros de altimetria.
Para sair de Maringá, seguir pela Avenida Mandacaru, passar o viaduto do Contorno Norte e virar à esquerda no Jardim Pilar – para acessar a estrada de terra com destino ao distrito de Pulinópolis, em Mandaguaçu. O caminho vai levar até a estrada da venda Placa Hiller, que sai direto no distrito. Em seguida, é necessário pegar a rodovia PR-548, por 1 quilômetro, até o fim de uma grande descida, e entrar à direita em uma trilha bem aberta até chegar na cachoeira.
Rota no Strava: https://www.strava.com/routes/2830614859539145740
- Cachoeira do Escorregador (Atalaia)
Distância: 34 quilômetros de Maringá (68 quilômetros ida e volta). Trajeto com aproximadamente 860 metros de altimetria.
Utilizar o mesmo trajeto para chegar ao distrito de Pulinópolis, mas seguir sentido Atalaia, na PR-548 – mesmo levando o nome de uma rodovia, o trajeto é em estrada de terra ou areia, passando pela área rural do distrito e pela capela São José. No fim da estrada, haverá uma bifurcação: manter-se à direita até chegar no canavial e seguir na margem do canavial até o rio sem ponte, que já será o rio da cachoeira. Entrar à direita, margeando o rio até chegar em uma área aberta que dá acesso à cachoeira.
Rota no Strava: https://www.strava.com/routes/2830617622010704976
- Cachoeira de Atalaia
Distância: 40 quilômetros de Maringá (80 quilômetros ida e volta). Trajeto com aproximadamente mil metros de altimetria.
A cachoeira de Atalaia é bem próxima à cachoeira do Escorregador. Na bifurcação citada anteriormente, deve-se entrar à esquerda até chegar na rodovia que liga a cidade de Ângulo a Atalaia. Seguir na rodovia até chegar na ponte do Rio Jacupiranga. Logo após a ponte, existe uma entrada à direita que leva até a cachoeira.
Rota no Strava: https://www.strava.com/routes/2830623726638226126
- Cachoeira do Rio Keller (Marialva)
Distância: 35 quilômetros de Maringá (70 quilômetros ida e volta). Trajeto com aproximadamente 820 metros de altimetria.
A cachoeira fica localizada no Rio Keller, em Marialva. Para evitar a rodovia, a sugestão é utilizar o mesmo caminho da Estrada Velha até Marialva, e atravessar a cidade toda, sentido Mandaguari. Porém, ao passar o viaduto da saída da cidade, entrar à direita na Estrada Keller, seguindo até a Estrada Cambuí e, na sequência, na Estrada São João Batista. Após uma longa descida, o Rio Keller estará à frente e sem ponte, porém, em uma área rasa do rio, sendo possível atravessar pedalando. A cachoeira estará à direita da estrada.
Rota no Strava: https://www.strava.com/routes/2830620358555403982