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19 de dezembro de 2025

Conheça a ‘câmara secreta’ que fica em uma praça de Maringá; VÍDEO


Por Matheus Hernandes, com informações do Maringá Histórica Publicado 10/10/2021 às 10h01 Atualizado 20/10/2022 às 17h54
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Foto: Reprodução/Youtube/Maringá Histórica

A Praça Sete de Setembro, mais conhecida como Praça do Peladão, abriga uma “câmara secreta” subterrânea que poucos conhecem. Criado com objetivo de preservar a memória dos habitantes do Maringá Velho, o espaço foi projetado para funcionar como uma espécie de museu, ainda nos anos 1970, quando a praça passou por um processo de urbanização. As informações são do Maringá Histórica.

Foto: Reprodução/Youtube/Maringá Histórica

O local foi projetado e funcionou como um acervo público, contudo a ideia não deu certo. “Muitos moradores doaram documentos e fotos ao município para que os mesmos fossem preservados neste local. Mas, infelizmente, o ambiente era inadequado para esta finalidade e com uma grande chuva, aqueles materiais raros se perderam”, explica Miguel Fernando, em vídeo produzido pelo Maringá Histórica.

Atualmente, a câmara secreta da Praça do Peladão está isolada. O local é pequeno e, de fato, nada adequado para que fosse a espécie de memorial como pensavam. O projeto Maringá Histórica conseguiu acessar o local e registrar o espaço e a situação que ele se encontra.

Veja o vídeo produzido pelo projeto Maringá Histórica:

História da ‘Praça do Peladão’

O marcante espaço público maringaense nem sempre teve a “cara” que tem hoje. O local consta no plano original da cidade, projetado por Jorge de Macedo Vieira, no anos 1940, e é denominada assim por ser o encontro das avenidas Brasil e Independência.

A praça se tornou importante por ser a porta de entrada do Maringá Velho, mas na gestão do prefeito Adriano José Valente uma urbanização do endereço foi pensada, com objetivo de comemorar os 25 anos do município. De acordo com o Maringá Histórica, a modernização da praça Raposo Tavares também foi pensada nesta época.

A urbanização veio com a ideia de valorização dos antigos moradores da cidade, assim um concurso público nacional foi aberto e pessoas do País todos apresentaram ideias de monumentos que ocupassem a praça.

Foto: Divulgação/Arquivo/PMM

A proposta escolhida foi a de Joaquim Henrique Aragão e foi nomeada de “Monumento ao Desbravador”. “Trata-se de um corpo imenso que procura o espaço infinito, apoiado apenas pela planta dos pés, esguio, acético, puro, simples. Olhar no horizonte distante, expressão de vitória, consciente e sem soberba. Consciência simples do dever cumprido”, descreve Miguel Fernando no vídeo do Maringá Histórica.

A estátua tem 7,10m de altura, é revestida em folhas de bronze com uma estrutura com emaranhados de fios de aço. Ela pesa 980 quilos. O órgão genital é coberto com folhas de parreira, contudo não havia sido previsto na ideia original da obra, de acordo com o criador.

“O ‘Monumento ao Desbravador’, que passou a simbolizar a força e a perseverança dos pioneiros e pioneiras que aqui chegaram, acabou sendo batizado pela população de ‘Peladão’, explica o Maringá Histórica.

A inauguração foi realizada em 27 de janeiro de 1973 e também trouxe ao espaço uma nova iluminação, projeto paisagístico e um mobiliário diferenciado. Além disso, há outro monumento, em que três machados estilizados foram edificados. “Eles representam a determinação, o pioneirismo e a fé na abertura da mata em busca do novo. Posteriormente, esses monumentos foram pintados com as cores da bandeira do município”, explica o apresentador do Maringá Histórica.

A modernização foi de fato feita no final dos anos 1970 e contou com a presença de bancos e até um espelho d’água de chafarizes. A Prefeitura ainda colocou placas destacando que no local não poderia se nadar.

Foto: Reprodução/Youtube/Maringá Histórica

As informações são do Maringá Histórica.

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