A chegada do inverno faz aumentar o consumo de pimentas que caem bem com sopas e caldos. As mais populares na região são as pimentas Biquinho, Dedo-de-Moça, Malagueta e Cumari. As novidades também chegam ao mercado com cruzamentos que são feitos por pesquisadores. E um destes experimentos resultou na pimenta mais ardida do mundo, reconhecida pelo Guinness Book, o Livro dos Recordes. É a norte-americana Carolina Reaper, que se adaptou ao solo local e começou a ser cultivada em Maringá.
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Nós encontramos a planta com um mestre de pimentas da Cidade Canção, o produtor Rildo Cazé. Há mais de dez anos, ele produz mais de 230 variedade de pimentas na rua Luiz Correia, no bairro Cidade Jardim. Rildo se especializou na pimenta do Guinness e vende o produto no local e também pela internet, para o mundo inteiro.
Mas comer essa pimenta não uma tarefa simples, inclusive, requer alguns cuidados, segundo o produtor. Ele recomenda que seja tirada apenas uma pontinha dela e misturá-la com outras pimentas.
Segundo o Guinness, a Carolina Reaper atingiu 2,2 milhões na escala Scoville, o maior índice alcançado em todos os tempos. Em termos de comparação, uma pimenta Dedo-de-Moça tem uma ardência de 5 mil e 15 mil na escala, enquanto a malagueta fica em 75 mil.
A Carolina Reaper produz o ano inteiro na região de Maringá. Um pé pode produzir até 200 frutos ao ano. Rildo comercializa o fruto, as sementes e também a planta, que pode ser cultivada com facilidade dentro de casas e apartamentos, afirma. O quilo da Carolina Reaper (in natura) custa R$ 50.