Com Maringá no topo, conheça as 10 melhores grandes cidades do Brasil para se viver

A sexta edição do estudo Desafios da Gestão Municipal (DGM), publicado pela consultoria Macroplan no fim de 2024, mostra quais cidades grandes brasileiras apresentam melhores resultados em áreas que estão sob influência da gestão municipal, são elas: saúde, educação, segurança e saneamento/sustentabilidade. A lista considera as 100 maiores cidades do Brasil, todas com população acima de 273.500 habitantes.
O desempenho global é avaliado por um índice composto por 15 indicadores e varia de 0 a 1. O levantamento aponta que Maringá ocupa a primeira posição do ranking, sendo considerada a melhor cidade para se viver do país. Outras duas cidades paranaenses aparecem entre as dez primeiras colocadas. O estado de São Paulo tem seis representantes, enquanto Minas Gerais aparece uma vez na lista. Veja o ranking do top 10:
1º Maringá (PR)

Maringá liderou o ranking pela quarta vez nas últimas cinco edições, alcançando sua melhor pontuação histórica: 0,765. O estudo analisa 100 grandes cidades do país com base em 15 indicadores de educação, saúde, segurança e saneamento. Maringá obteve as melhores notas em saúde (0,962) e saneamento (0,978), além da segunda posição em educação (0,703).
A cidade ficou em primeiro lugar em sete indicadores, incluindo cobertura de atenção básica, menor taxa de mortalidade infantil e atendimento de água e esgoto. Também conquistou o segundo lugar em outros dois critérios, como menor taxa de mortalidade prematura por Doenças Crônicas Não Transmissíveis e desempenho no Ideb do Ensino Fundamental II da rede pública.
2º Franca (SP) – 0,722

Com uma população de pouco mais de 350 mil habitantes, segundo dados do IBGE, o município de Franca, que fica no interior paulista, ocupa a segunda posição no ranking que define as melhores cidades para viver no Brasil.
Segundo o último Censo, realizado em 2022, nos últimos doze anos a população da cidade cresceu 10,64%, o que demonstra o interesse das pessoas pela qualidade de vida oferecida pelo município.
O destaque de Franca (SP), fica na área da educação: na cidade, segundo o Censo, 100% das crianças entre 4 e 5 anos foram matriculadas em pré-escolas.
3º Jundiaí (SP) – 0,721

A terceira colocada do ranking também fica no interior do estado de São Paulo. Com população de pouco mais de 440 mil habitantes, Jundiaí, que fica a cerca de 60 quilômetros da capital paulista, atende 100% da população com o serviço de coleta de resíduos domiciliares.
Na área da segurança pública um dado que chama atenção é a taxa de homicídios: 6,1 por 100 mil habitantes, taxa menor que a média dos 100 maiores municípios do Brasil, que foi de 20,8. Outro destaque da cidade é a taxa de cobertura da população por equipes de atenção básica de saúde que alcançou 97,5% .
4º Uberlândia (MG) – 0,720

Com população semelhante à de Jundiaí, (cerca de 440 mil habitantes), a quarta posição do ranking é ocupada por uma cidade mineira: Uberlândia. Os destaques estão na alta taxa de matrícula pré-escolar, no sucesso de nascidos vivos com pré-natal adequado e no atendimento de 100% da população com água tratada.
A segunda maior cidade mineira ainda é vista como uma das mais seguras do país. Com taxa de 4,6 homicídios por 100 mil habitantes, Uberlândia ocupa a 2ª posição neste indicador.
5º Curitiba (PR) – 0,718

A capital paranaense ocupa a 5ª posição de melhores cidades para viver. Pioneira e líder nacional no percentual de reciclagem de resíduos, a cidade é conhecida por seus parques e unidades de conservação e tem o título de Capital Ecológica.
Com população que passa de 1 milhão e 700 mil habitantes, no Índice Desafios da Gestão Municipal (IDGM) os destaques são a taxa de matrículas em pré-escola, atendimento de água, esgoto e coleta de lixo. Além disso, em Curitiba, a renda média do emprego formal chega a R$ 4.672.
6º Cascavel (PR) – 0,714

A terceira cidade paranaense a aparecer na lista das 10 melhores cidades para viver fica na região oeste do estado. Com população de quase 350 mil habitantes, Cascavel atingiu pontuação máxima em cinco indicadores: cobertura da atenção básica de saúde, matrículas em pré-escola, atendimento de água, atendimento de esgoto e esgoto tratado.
Conhecida como polo econômico da região Oeste do Paraná, a cidade foi planejada e tem avenidas e ruas largas, em bairros bem distribuídos. Também destaca-se como polo universitário e pela grande produção agrícola.
7º São José dos Campos (SP) – 0,713

A terceira cidade paulista a aparecer no ranking é São José dos Campos, que fica a cerca de 90 quilômetros da capital São Paulo. Localizada no Vale do Paraíba, a cidade tem população de quase 700 mil habitantes.
Conhecida por seu polo tecnológico, São José dos Campos é sede de importantes empresas do setor aeroespacial. Também oferece uma ampla gama de serviços públicos de qualidade, como escolas, hospitais e universidades renomadas, como o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), uma das instituições de ensino mais prestigiadas do país.
8º Piracicaba (SP) – 0,710

Fundada no ano de 1767 às margens do Rio Piracicaba, a 7ª colocada do ranking de melhores cidades para viver, tem pouco mais de 420 mil habitantes, segundo o IBGE.
A população cresceu 16,12% na comparação com levantamento anterior, de 2010, quando o município tinha 364.571 moradores. O aumento em números absolutos foi de 58.752 pessoas.
No Índice Desafios da Gestão Municipal (IDGM) os destaques são a taxa de matrículas em pré-escola, atendimento de água, atendimento de esgoto, esgoto tratado e coleta de lixo.
9º São José do Rio Preto (SP) – 0,706

Com cerca de 480 mil habitantes, segundo o Censo de 2022, São José do Rio Preto, no interior paulista, ocupa a nona posição. A população da cidade teve um aumento de 17,68% em comparação com 2010, o que demonstra o potencial da cidade para atrair novos moradores.
No município, destacam-se os setores de indústria, comércio e serviços, que são a base de sua economia. A cidade também costuma ser bastante procurada por universitários, devido à grande oferta de instituições de Ensino Superior. Além disso, São José do Rio Preto possui, na área da saúde, uma série de hospitais e clínicas que atendem diversas especialidades.
10º Barueri (SP) – 0,700

Por fim, a 10ª colocada da lista das 10 melhores cidades para viver no Brasil é a cidade de Barueri, também no interior paulista, O município, que tem renda média no emprego formal de R$5.025, subiu 14 posições em comparação ao IDGM de 2010.
Com cerca de 316 mil habitantes, os destaques de Barueri são principalmente na área da educação. A cidade alcançou pontuação máxima na taxa de matrículas em creche e em pré-escola, além disso, é referência no atendimento de água e coleta de lixo.
- Veja o estudo e o ranking completos aqui