Ilário Valentin Laureano, hoje com 93 anos, ficou famoso na década de 1990 como motorista do transporte público em Maringá por usar chupeta durante o expediente de trabalho, hábito que carregava desde a infância e que chamava a atenção dos passageiros.
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Nascido em 12 de fevereiro de 1932 em Varginha (MG), Ilário chegou à região no final da década de 1940 com a família, inicialmente morando na zona rural de São Jorge do Ivaí. Em 1954, casou-se e mudou-se para Maringá, antes de se estabelecer em Sarandi.
Ao longo da vida, trabalhou como caminhoneiro por 40 anos e também atuou como motorista na Expresso Maringá, na Viação Garcia e, finalmente, no Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) entre 1988 e 1996.
O hábito de usar chupeta começou na infância: aos três anos, sua mãe tentou tirá-la, mas Ilário adoeceu e só se recuperou quando uma vizinha devolveu o objeto. Na adolescência, aos 14 anos, tentou substituir a chupeta pelo cigarro, sem sucesso. O costume o acompanhou por mais de 80 anos, até os 89 anos.
Durante seu período na TCCC, a chupeta gerava curiosidade e situações inusitadas entre os passageiros, chegando a ser tema de reportagens. “As pessoas só davam risada e perguntavam: ‘Que que é isso?’. Nem eu sabia responder”, lembra Ilário. Hoje, ele mantém a chupeta consigo como lembrança e símbolo de sua história.
Com a popularização do uso de chupetas entre adultos em alguns países como estratégia de conforto emocional, a história de Ilário mostra de forma curiosa e humana como hábitos de infância podem acompanhar uma pessoa por toda a vida.