Conselheira tutelar nega agressão a adolescente em Maringá e diz ter provas em vídeo


Por Thiago Danezi

Uma conselheira tutelar foi acusada de agredir uma adolescente de 14 anos em Maringá, em um episódio ocorrido no último dia 17, no Jardim Dias. A confusão começou após uma discussão entre a adolescente e a filha da conselheira, fora do ambiente escolar. A mãe da vítima registrou boletim de ocorrência relatando a suspeita de agressão.

Segundo relatos iniciais, a confusão teria evoluído para confronto físico, e a conselheira teria intervido a favor da filha, colocando as mãos sobre o rosto, boca e nariz da adolescente. Uma amiga da vítima teria sido empurrada durante a situação, que só foi controlada pelo marido da conselheira. A adolescente sofreu arranhões leves no rosto, cortes internos nos lábios e pequenas escoriações pelo corpo.

LEIA TAMBÉM: Avenida São Paulo ganha novo asfalto na quadra da cratera

Foto: Arquivo | PMM

A defesa da conselheira, representada pelo advogado Edson Gobi, nega as acusações. De acordo com ele, vídeos serão entregues à polícia e comprovam que a conselheira não agrediu ninguém. A filha da conselheira relatou que a mãe apenas interveio para conter a situação e evitar que ela se machucasse:

“Quando a outra menina voltou e começou a me puxar o cabelo, meu pai afastou a confusão. Minha mãe apenas segurou para que ninguém machucasse. Em nenhum momento ela quis bater em ninguém.”

O advogado acrescentou que há testemunhas e registros em vídeo que corroboram a versão da conselheira e da filha, indicando que se trata de uma possível denunciação caluniosa.

O Portal GMC Online entrou em contato com a Prefeitura de Maringá, que divulgou nota por meio da Secretaria da Criança e do Adolescente (Secriança): “A Secriança recebeu cópia do boletim de ocorrências e encaminhou ofício ao Nucria, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e ao Ministério Público, solicitando informações para acompanhamento do caso e adoção das medidas cabíveis.”

A reportagem também entrou em contato com o Conselho Tutelar de Maringá, que informou: “Diante da situação ocorrida, em tese envolvendo uma conselheira deste colegiado, informamos que foi confeccionado Boletim de Ocorrência onde os fatos estão sendo apurados. A conselheira tutelar estava de folga nesta data, por este motivo não temos maiores informações.”

O caso segue em investigação na Polícia Civil.

Sair da versão mobile