14 de junho de 2025

Depois de 11 anos fechado, veja como o Waterpark de Maringá está hoje


Por Ivy Valsecchi Publicado 21/11/2021 às 10h39 Atualizado 20/10/2022 às 23h26
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Foto: Equipe GMC online

Do lugar que recebia milhares de pessoas aos finais de semana restaram pedaços de uma estrutura tomada pelo tempo, mas que se mantém preservada na memória dos maringaenses. Neste ano, completaram-se onze anos que o Tropical Waterpark Internacional foi desativado. Na última quinta-feira, 18, a reportagem esteve no local e registrou imagens de como o clube está atualmente – veja abaixo.

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O parque aquático foi fundado pela família Pozza, dona de uma construtora, em 1996, estruturado a partir do projeto de Hélio Moreira Júnior, na várzea de um córrego na Avenida Nildo Ribeiro, Vila Emília. Antes, o terreno de cerca 50 mil metros quadrados era utilizado como associação de funcionários da empresa. O lançamento do parque ocorreu em maio de 1995, no Centro Português.

Na época, o Waterpark era considerado um dos locais mais modernos de lazer da região. O  título de associado custava, em média, R$500, além da mensalidade de manutenção de R$ 35. Em seu auge, o parque chegou a ter 8 mil associados.

Cerca de 3 mil pessoas passavam pelo parque aos sábados, segundo a família. Aos domingos, esse número chegava a 5 mil. No dia mais movimentado da história do clube, 7 mil pessoas estiveram no parque.

Atrações
As sirenes espalhadas pelo parque indicavam que a piscina de ondas, a principal atração do lugar, estava funcionando. Tratava-se de algo inédito na cidade. O equipamento foi elaborado pela construtora Pozza juntamente com pessoas que vieram de Goiás.

Outro destaque era um tobogã que se conectava com um pequeno rio. As pessoas desciam de boia pelo tobogã e entravam no rio. No parque havia ainda piscinas tropicais, playground, piscina coberta, hidromassagem e um castelinho.

No setor gastronômico, havia uma estrutura em formato de barco que servia caldo de cana, milho cozido, pipoca e churros. Havia ai uma lanchonete em frente à piscina de ondas e outra na entrada no parque, onde também chegou a funcionar uma rádio que podia ser ouvida em todo o clube.

Encerramento
O parque encerrou as atividades em função da diminuição da procura por aquisição de títulos. Os proprietários passaram a cobrar só pela entrada, mas o valor arrecadado não era suficiente para manter o clube, que foi desativado em 2010.

Em 2012, depois de fechado, um incêndio que começou na mata do terreno vizinho atingiu o toboágua do parque e se alastrou rapidamente. O fogo foi contido pelos bombeiros.

O que será feito com o terreno?
De acordo com informações passadas pela família, o futuro do terreno ainda é incerto e o novo zoneamento que está sendo feito pela Prefeitura para os imóveis da cidade ajudará a definir de que forma será utilizado.

Com informações do Maringá Histórica

Veja abaixo fotos tiradas pela reportagem na última quinta-feira, dia 18

Veja abaixo fotos antigas do parque

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