Dos quase 1.500 professores da UEM, 448 são temporários


Por Victor Simião/CBN Maringá

Nos últimos anos, para suprir a falta de professores efetivos, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) contrata os chamados temporários. Aprovados por meio de um teste seletivo, o contrato, via de regra, dura dois anos. Em 2018, foram 400 professores nesse regime de trabalho. Para este ano, a previsão é que sejam necessários 448. O aumento é relativo ao número de aposentadorias.

Para o ano letivo de 2019, a UEM já tem 204 professores temporários. Os outros devem ser chamados ao longo dos próximos meses. E o número pode variar, explica a diretora de Recursos Humanos, Célia Maria Ferreira.

Logo no início da nova gestão do Governo do Paraná, 20% dos recursos do orçamento foram congelados. A UEM foi afetada porque vai deixar de receber mais de R$ 150 milhões. Apesar disso, a diretora diz acreditar que não há indicativo de que isso vai prejudicar a contratação de temporários.

Em 2017, ao longo dos embates com o governo do estado, parte dos recursos para a contratação de temporários tinha sido cortada. Após muita discussão, o governo recuou. E é isso que a UEM espera.

Entre outras diferenças em relação aos efetivos, os professores temporários não assumem cargos administrativos. Há cursos na UEM que até hoje não tem corpo docente efetivo completo. Dois deles são Moda e Comunicação e Multimeios.

A UEM tem quase quatro mil servidores somando técnicos e servidores.

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