Em assembleia na manhã desta segunda-feira (2), três sindicatos de Maringá aprovaram greve nas escolas estaduais da cidade e na Universidade Estadual de Maringá (UEM).
O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) aprovaram a paralisação por tempo indeterminado.
Já os integrantes da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Maringá (Sesduem) aprovaram a greve para dois dias, a princípio: segunda (2) e terça-feira (3).
Durante a manhã desta segunda, servidores se reuniram em frente ao Núcleo Regional de Educação e fizeram manifestação. À noite, ônibus devem sair de Maringá, em direção a Curitiba, levando servidores para participarem de atos unificados de greve na capital.
Na semana passada, quando aprovou o indicativo de greve, a Sesduem explicou que o motivo da paralisação é a proposta de Reforma da Previdência do Governo Estadual. A justificativa do governo é que tem havido rombos nas contas públicas, e que a Reforma da Previdência é uma forma de resolver essa questão. Os sindicatos discordam, apontando haver um ataque.
Entre outros exemplos dados está a necessidade de contribuição de aposentados que ganhem a partir de dois salários mínimos. Atualmente, só quem é obrigado a contribuir é quem recebe acima do teto, de R$ 5.839. O Governo do Paraná também quer criar idade mínima para os servidores se aposentarem.
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