Ao contrário de muitas cidades no Brasil, em Maringá, no Paraná, 100% dos moradores têm água tratada e 98% rede de esgoto. A coleta de lixo também é universalizada. E na educação, as crianças da rede municipal de ensino alcançaram nota superior a 7 no Ideb. Os bons indicadores garantiram à cidade pelo quarto ano consecutivo o título de melhor cidade para se viver no país.
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O ranking faz parte do estudo ‘Desafios da Gestão Municipal’ da consultoria Macroplan, que acompanha a evolução de indicadores públicos desde 2010. São 15 indicadores nas áreas de educação, saúde, segurança e saneamento.
Das 100 maiores cidades do país, Maringá, com 425 mil habitantes, é a que aparece com o melhor desempenho.
O estudo mostra que em quase 15 anos os indicadores de Maringá subiram de forma sustentável, sem retrocesso.
A taxa de matrícula na pré-escola, por exemplo, saiu da 22ª colocação para o 1º lugar. A cidade foi uma das primeiras do Paraná a comprar vaga em creche particular para atender crianças de 0 a 3 anos de idade.
No indicador mortalidade infantil, Maringá estava em 11º lugar em 2010, hoje está em 1º no Ìndice Desafios da Gestão Municipal (IDGM).
Coleta de lixo é também um indicador que vem melhorando ano a ano. Segundo o prefeito Ulisses Maia um sinal de que é possível crescer e ainda assim melhorar os indicadores. “Maringá está subindo posição, ou seja, nós éramos a melhor cidade do Brasil, essa é a quarta vez consecutiva, mas em todas as vezes ela vem crescendo na avaliação, o que demonstra que ela não está parada, ela está planejando o seu crescimento e de forma ordenada e sustentável. Muitas cidades no Brasil tiveram esse boom de crescimento e acabaram inchando e perdendo qualidade de vida e aqui nós estamos demonstrando que ela está crescendo, mas está mantendo e melhorando a sua qualidade de vida, tanto é que somos a primeira do Brasil novamente.”
O único indicador em que Maringá perdeu posições foi na taxa de homicídios por 100 mil habitantes, que caiu de 8ª posição para 39ª, entre as 100 maiores cidades do país.