
Os novos radares instalados em Maringá utilizam do efeito Doppler, uma tecnologia bastante diferente da utilizada pelos radares antigos, já que não realizam cortes do asfalto para a instalação. Em Maringá, esses dispositivos flagram os motoristas em até 20 metros de distância.
Segundo o fabricante, os radares Doppler são capazes de flagrar motoristas em até 100 metros de distância após passarem pelo dispositivo, contudo, em Maringá, esses mesmos radares flagram em uma distância menor.
A aferição de até 20 metros foi uma determinação da Secretaria de Mobilidade Urbana de Maringá (Semob), uma vez que, segundo o secretário Gilberto Purpur, quanto mais distante, mais difícil se torna a averiguação de cada veículo que passa pelo radar.
“[…] quem determina esses parâmetros [de distância da aferição da velocidade] não é a empresa, é a Secretaria de Mobilidade Urbana. É devido as condições geométricas da via e tudo mais. Não vejo necessidade nenhuma em ‘pegar’ um carro 100 metros depois que passou do equipamento, principalmente porque a qualidade da imagem vai piorar. Quanto mais distante, pior. Como é que se lê uma placa a 100 metros de distância? Então, aqui, por determinação da Secretaria de Mobilidade, que é quem detém o contrato, essa distância da captura da imagem é de 15 a 20 metros“, afirmou o secretário Gilberto Purpur.