Em Maringá, ‘só’ 135 multas por falta de seta foram aplicadas em 2018


Por Nailena Faian

“As pessoas pensam que os outros tem que ter bola de cristal no trânsito”, reclama a maringaense Priscila Soares sobre os motoristas que não dão seta na hora de trocar de pista. “A gente não sabe se a pessoa vai continuar, vai cruzar. Principalmente em rotatória, muitos não sinalizam”, diz ela.

Muitos reclamam que o maringaense não dá seta. E muitos não sabem que isso, além de poder provocar acidentes, acarreta em multa. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a infração é grave, gerando multa de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira.

Apesar de tantas reclamações, levantamento feito pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), a pedido do portal GMC Online, mostra que o número de autuações por causa disso é baixo.

No ano passado, 135 multas foram aplicadas pela falta de seta. Em 2017, foram 136. Neste ano, 23 multas foram aplicadas. De acordo com o diretor da Semob, Marcelo Filite, o número de multas é baixo nesse caso por que geralmente os motoristas são orientados.

“Geralmente os agentes de trânsito conversam, orientam sobre o uso da seta. E também não é uma infração simples, o agente precisa analisar a situação como um todo para aplicar a multa. A gente percebe que isso acontece muito em rotatória, onde um carro acaba fechando o outro”, explica Filite.

Ele ressalta a importância de usar a seta para evitar acidentes. “É preciso dar seta em qualquer mudança de faixa que você for fazer. Se você está numa faixa e deseja mudar, você tem que usar a seta. Na rotatória também e em cruzamentos onde você vai fazer a conversão”, orienta.

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