Empresas de Maringá estão investindo em negócios 100% autônomos

É fato que as inovações tecnológicas assumem cada vez mais espaços no nosso dia a dia. Às vezes, nem nos damos conta, mas muitas tarefas e atribuições que antes necessitavam de uma pessoa, agora podem ser executadas por um sistema programado. É a inovação.
E principalmente no mercado de trabalho. Caixas de autoatendimento são um exemplo. Mas a evolução é rápida. Em Maringá, os negócios 100% autônomos já são uma realidade e estão crescendo.
Depois da sorveteria que funciona 24 horas por dia, sem funcionários, onde o cliente entra, faz as compras, paga por aplicativo chegou a vez de uma adega. A comercialização de vinhos no sistema totalmente autônomo deve entrar em operação em Maringá, em setembro. De acordo com o empresário maringaense Guilherme Morroni, será um laboratório que ele acredita que vai dar certo.
“Um modelo novo de negócio para nós, mas uma ideia que achamos interessante pois a gente consegue gerar uma venda recorrente não só no horário que estamos em funcionamento, mas também com o espaço fechado”, diz.
Segundo ele, a tendência segue o novo perfil de consumidores: aqueles que preferem não ter ajuda na hora das compras.
A empresa que está desenvolvendo esta tecnologia também é maringaense. Segundo o empresário João Felipe Moreira, essa mudança na forma de consumo é visível e, para os negócios, investir em inteligência artificial é vantajoso, por expor mais o lojista à venda.
“O motivo dos lojistas estarem procurando fazer as lojas autônomas é para uma melhor eficiência tanto em relação a custos, quando operacional, ou seja, eles conseguem lucrar mais com lojas autônomas porque hoje o estabelecimento fica aberto dez horas durante o dia e agora a loja consegue ficar 24 horas aberta”, afirma.
Apesar de parecer que as “máquinas vão tomar lugar de homens”, João Felipe diz que abrir uma empresa 100% autônoma envolve muitos outros postos de trabalho. E nada de ruptura de prateleira para os lojistas, explica o empresário.
“Uma matéria da Mackenzie diz que os varejistas alimentares perde de 82 bilhões de dólares em ruptura de prateleira, ou seja, eles não sabem o que o cliente deles querem consumir e por isso eles não tem disponível na prateleira, fica uma ruptura. Na loja autônoma isso não vai acontecer”, diz.
