Entenda o motivo da suspensão da eleição na Sociedade Rural de Maringá
Texto atualizado para acrescentar detalhes das duas duas chapas que, por decisão unânime dos integrantes dessa Comissão Eleitoral da Sociedade Rural de Maringá, foram impugnados.
A eleição da Sociedade Rural de Maringá (SRM), que estava prevista para esta terça-feira, 12, foi suspensa pela Comissão Eleitoral da entidade. A decisão foi tomada após consenso entre as chapas concorrentes e em atenção à necessidade de garantir transparência, credibilidade e harmonia institucional no processo eleitoral.
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Segundo a Comissão Eleitoral, os candidatos impugnados, incluindo Henrique Pinto e Daoud Nasser, da chapa “Rural Raiz N.22”, e Viniccius Feriato e Maria Iraclézia de Araújo, da chapa “Um legado para gerações”, não comprovaram o exercício efetivo da atividade agropecuária, conforme exigido pelo § 2º do artigo 38 do Estatuto Social. Embora tenham apresentado documentação relacionada à propriedade rural, a Comissão entendeu que os documentos não atendem aos critérios estabelecidos para os cargos.

A decisão de suspensão das eleições, conforme explicou a Comissão, foi tomada com base no princípio da boa-fé e com o objetivo de garantir a transparência, a credibilidade e a harmonia institucional do processo. Como não havia tempo hábil para a substituição dos candidatos impugnados, tanto a Comissão quanto os representantes das duas chapas optaram por adiar a votação.
“A Comissão vem envidando esforços para o saneamento do processo eleitoral e, em conjunto com as duas chapas, definirá uma nova data para as eleições, a qual deverá ocorrer até o final deste mês”, informou em nota oficial. A entidade reiterou seu compromisso com a transparência, a lisura do processo e o respeito às normas estatutárias, buscando assegurar que todos os associados exerçam seu direito ao voto em um processo justo e regular.
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A nova data da eleição deve ser definida em conjunto com as chapas e ocorrerá até o final deste mês.
