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06 de dezembro de 2025

Escola pública de Maringá é pioneira no Brasil ao usar chatbot com inteligência artificial em sala de aula


Por Thiago Danezi Publicado 30/08/2025 às 09h01
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O Colégio Estadual Brasílio Itiberê, em Maringá, implantou um sistema inédito na rede estadual de ensino: um chatbot desenvolvido com o uso de inteligência artificial (IA). A ferramenta, criada por estudantes do ensino fundamental e médio, permite consultar informações sobre horários de aulas, matrículas, calendário de avaliações, eventos escolares e conteúdos de provas de maneira rápida e automatizada.

O projeto foi desenvolvido dentro do programa Paraná Integral, que oferta educação em tempo integral. Sob orientação do professor Zeck Ascensio, cerca de 15 estudantes participam semanalmente das atividades do laboratório de informática, onde o chatbot foi planejado, treinado e colocado em funcionamento.

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Foto: Arquivo Pessoal

Além de responder dúvidas da comunidade escolar, o robô virtual ganhou nome, voz e rosto: Dona Itibéti, uma capivara uniformizada com as cores do colégio, que se tornou mascote e símbolo da iniciativa. Segundo o professor de Maringá, os próprios alunos continuam testando e aperfeiçoando as respostas do sistema.

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Foto: Arquivo Pessoal

O chatbot integra o projeto “STEAM comVida”, inspirado na sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática. A proposta vai além do robô virtual: os estudantes também produzem podcasts, vídeos, músicas e desafios digitais com apoio de IA, aproximando a tecnologia do cotidiano escolar.

Em uma das atividades mais recentes, a turma usou inteligência artificial para elaborar receitas a partir de frutas e legumes. O resultado foi a produção de sucos, sanduíches e saladas que uniram prática culinária, nutrição e inovação tecnológica em sala de aula.

De acordo com Zeck Ascensio, o objetivo central da iniciativa é garantir protagonismo aos alunos e preparar os jovens para os desafios do futuro. “A inteligência artificial hoje é tão fundamental quanto já foram o ensino de Inglês e de Informática em décadas passadas. Trabalhar IA na escola pública significa promover inclusão digital, formar cidadãos críticos e abrir caminhos para novas profissões”, afirma.

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