Estudante de Maringá participa de desafio internacional sobre exploração lunar

O Programa Sustainable Living Innovators (SLI) é desenvolvido por uma instituição portuguesa. A edição 2025 começou nesta semana na cidade do Porto, em Portugal. São 29 dias de atividades envolvendo estudantes de universidades e ensino médio. Entre eles, o maringaense Davi Rezende, de 17 anos, aluno do ensino médio no Instituto de Educação.
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Davi é integrante da Rede Paraná Faz Ciência e foi selecionado com um projeto que propõe o uso de tecnologias lunares, ou seja, tecnologias desenvolvidas para a exploração da Lua, no monitoramento de florestas na Terra. “Meu projeto usaria inteligência artificial, onde ficaria um standby, e quando identificasse alguma vibração ou gases tóxicos como incêndio ou motosserra, iria alertar as autoridades via satélite por redes de longo alcance”, diz.
Em Portugal, os estudantes selecionados estão participando de cursos e de um desafio. A missão é simular uma base na Lua e projetar desde a mobilidade à alimentação no ambiente lunar. Segundo a professora da UEM Débora Sant´Anna, da coordenação do Paraná Faz Ciência, esta é a primeira vez que o programa, que está na 6ª edição, recebe a participação de alunos de fora de Portugal.
“São 29 jovens de diferentes universidades e escolas portuguesas, e do Brasil estamos com 10 representantes: cinco estudantes do ensino médio, todos integrantes da rede de clubes Paraná Faz Ciência. São estudantes de Guarapuava, Cascavel, Curitiba, Maringá e Matinhos e cinco universitários, participantes da iniciação científica em instituições públicas, vindos de Curitiba, Ponta Grossa e Guarapuava. Eles ficarão aqui por 29 dias, participando de palestras, orientações e também de momentos de prototipagem de soluções para o desafio proposto”, explica.
Imerso no programa, pode-se dizer que Davi está no mundo da Lua, e de lá podem sair inovações para a vida na Terra. “Está sendo uma experiência incrível, com um networking maravilhoso. Estamos conhecendo muitas pessoas inspiradoras entre universitários e activators e temos uma expectativa muito alta até o fim do programa”, afirma Davi.
Para a professora, a experiência é importante não só pela exploração aeroespacial em si, mas também para a formação de empreendedores, inovadores e cientistas. “É uma forma de oferecer aos estudantes um treinamento que estimula o pensamento crítico, o raciocínio rápido e o trabalho em equipe: ferramentas essenciais para qualquer área de atuação”, afirma.
