Uma viagem no tempo: Agromuseu faz público reviver a história do campo no Paraná
Durante a Expoingá 2025, um dos espaços mais visitados é o Agromuseu, localizado dentro do evento e resultado da parceria entre a Sociedade Rural de Maringá (SRM) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM). O local resgata memórias do Brasil rural, especialmente do Paraná, e tem atraído desde escolas e centros de convivência de idosos até o público em geral.
Em meio a móveis rústicos, utensílios antigos, ferramentas e máquinas agrícolas, o visitante é convidado a mergulhar em uma verdadeira viagem no tempo. São cerca de 50 peças originais que ilustram a evolução da agricultura paranaense, desde os tempos áureos da produção de café até a diversificação das culturas após a grande geada de 1975.
Beatriz Maliuk, monitora do Agromuseu, conversou com o Portal GMC Online e detalhou as atrações e a importância histórica do espaço. “Aqui no Agromuseu temos um pouco da história do Paraná, principalmente de Maringá. Mostramos como eram as fazendas antigamente, as plantações e as máquinas, como o torrador de café, o moedor de milho e a antiga colheitadeira”, explica.
Ela destaca ainda a parte interativa do museu, que encanta crianças e adultos. “Todas as áreas são para tocar, mexer e aprender. Temos também o ciclo do bicho da seda, que chama muito a atenção, onde o visitante pode tocar na seda e entender a importância dessa produção no Paraná.”
Beatriz relembra a relevância histórica da agricultura no estado: “O Paraná já foi um dos maiores produtores de café do Brasil e exportava para o mundo todo. Porém, a geada de 1975 destruiu quase toda a produção, que caiu de quase 50% para 0,1%. A partir daí, houve uma reformulação, e o estado diversificou sua produção para milho, trigo, arroz, feijão e também manteve a forte produção do bicho da seda.”
O AgroMuseu funciona todos os dias da Expoingá, das 8h da manhã até às 22h40 da noite, com entrada gratuita.